Brava: Palestrante defende que é preciso eliminar o extremismo em qualquer sociedade que quer se desenvolver

A luso-brasileira integrante do projecto e autora do best-seller “Mulheres Extraordinária”, Sofia Lourenço, defendeu hoje, em Nova Sintra, ilha Brava, que é preciso eliminar o extremismo em qualquer sociedade que quer se desenvolver.

Esta mensagem foi partilhada durante uma palestra que Sofia Lourenço ministrou na Câmara Municipal da Brava, e em declarações à imprensa explicou que o objectivo foi de “mostrar que não há diferença entre mulheres e homem” pois, todos são seres humanos e se cada um aceitar a sua essência, tudo funciona e flui na perfeição.

Sendo assim, realçou que esta conferência foi também para desmistificar o feminismo e o machismo, reforçando que “qualquer um dos extremismos não é saudável para uma sociedade que queira evoluir”.

“A mulher é tão importante quanto o homem em qualquer parte do mundo, cada um na sua essência, e cada um no seu trabalho”, sublinhou.

Ainda neste encontro, aproveitou para anunciar o seu regresso à ilha Brava no próximo mês de Outubro, acompanhada de um grupo de voluntários de Portugal, para um intercâmbio social e cultural com os bravenses.

No final da actividade, foi rubricado um protocolo tripartido entre a Câmara Municipal da Brava, a associação Mais Lusofonia e a Escola Profissional do Conservatório de Castelo Branco em Portugal, no âmbito de um intercâmbio cultural e de acção social.

Com este protocolo, informou que vão passar a receber em Portugal, mais propriamente em Castelo Branco, alunos da Brava para que consigam se capacitar tanto no campo da música como concluir o 12º, realçando que há um projecto nesta cidade que acolhe os jovens e dá esse suporte financeiro, residencial e material escolar.

Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, explicou que a actividade veio no decurso das festas do município e aproveitando a presença da presidente da associação Mais Lusofonia, Sofia Lourenço, que se encontra de visita à ilha.

Segundo o autarca, esta foi uma oportunidade de partilhar conhecimentos com a comunidade bravenses, mas também de dá-los oportunidade de presenciar “mais um ganho” para os jovens bravenses, consumado na assinatura do protocolo tripartido.

Um protocolo que conforme realçou vai permitir anualmente, quatro jovens bravenses terminar o seu 12º ano, considerando isso como sendo mais uma porta que se abre dentro do leque de formações possíveis que a câmara municipal tem vindo a procurar parcerias em tudo quanto é lado para lhes dar mais e melhores oportunidades.