Brava: Passagem de ano decorreu na normalidade e sem grandes ocorrências – autoridades

As autoridades bravenses garantiram hoje que a festa de passagem de ano decorreu dentro da normalidade e “sem nenhuma ocorrência de realce”, nos dias 31 de Dezembro e 1 de Janeiro.

Jan 3, 2020 - 07:02
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Brava: Passagem de ano decorreu na normalidade e sem grandes ocorrências – autoridades

As autoridades bravenses garantiram hoje que a festa de passagem de ano decorreu dentro da normalidade e “sem nenhuma ocorrência de realce”, nos dias 31 de Dezembro e 1 de Janeiro.

Em declarações à Inforpress, o comandante da Esquadra Policial da ilha, Higor Almeida, garantiu que durante esses dois dias, assim como nos outros, a sua equipa cumpriu com o plano de operação, mas não foi registado nenhum caso de realce.

De igual modo, em contacto com o médico Júlio Barros, delegado de Saúde da Brava, este também confirmou que não tiveram nenhum caso de realce, fruto das actividades festivas, afirmando que “tudo decorreu na perfeita normalidade”, adiantando que não houve também nenhum caso de nascimento registado no hospital.

Numa ronda feita aos dirigentes de alguns grupos que festejaram o final de ano, ambos fizeram um balanço “positivo” destacando o clima de paz, harmonia que reinou durante a noite e a confraternização que houve entre as pessoas.

Diferentemente de outras ilhas ou alguns municípios, na Brava não há praxis de realizar actividades de carácter público, mas sim a tradição de festejar em grupos, à escolha de cada um.

Assim, na Furna houve quatro grupos, na Vila de Nova Sintra foram três as opções, em Cova Rodela também houve dois grupos e dois em Mato.

O grupo Renascer da localidade de Mato e os dois de Cova Rodela foram os únicos que conseguiram manter a tradição, em que a festa foi feita com violinistas e tocadores.

Contactado, o dirigente do grupo Renascer João Louro explicou que na ilha sempre as festas foram animadas com instrumentos tradicionais, com a excepção dos horários das refeições em que recorrem aos aparelhos de som, ou para algum descanso dos tocadores.

Mas, lamentou, esta tradição está a se perder aos poucos por falta de tocadores e também devido ao preço elevado que os poucos tocadores ainda existentes estão a cobrar.

No seu grupo, a mesma fonte adiantou que tiveram a participação de mais de 120 pessoas, incluindo emigrantes que sempre os apoiaram na organização da mesma e este ano vieram tocar e festejar com o Renascer.

Ao amanhecer, o grupo dirigiu-se também ao som do violino e os tocadores trajados de marinheiros para a localidade de Furna, Lomba Tantum e Cachaço, dando as boas festas.

As festas ainda não terminaram na ilha, pois os grupos voltam a festejar no dia de Reis, com a mesma folia da passagem de ano, mas em alguns casos salientaram que a festa de Reis costuma ser mais forte.

Aos mais pequeninos foi proporcionado momentos de diversão no pula-pula e as crianças da ilha, mesmo as das zonas mais distantes, receberam brinquedo, uma vez que a câmara municipal disponibilizou transporte e a cada dia a praça Eugénio Tavares recebia crianças de uma localidade distante.

MC/AA

Inforpress/Fim