Brava: Plano Operacional de Gestão de Resíduos vai iniciar-se pelas escolas
A ilha Brava já conta com o seu Plano Operacional de Gestão de Resíduos que vai apontar qual a produção actual de resíduos e qual o cenário de produção que vai ser encontrado em 2035, programa que vai se iniciar pelas escolas.
A ilha Brava já conta com o seu Plano Operacional de Gestão de Resíduos que vai apontar qual a produção actual de resíduos e qual o cenário de produção que vai ser encontrado em 2035, programa que vai se iniciar pelas escolas.
Domingas Coelho, responsável para a área do Ambiente e Saneamento da autarquia, em declarações à Inforpress, explicou que este plano foi elaborado à luz do projecto Roadmap dos resíduos em Cabo Verde, considerando-o de “extrema importância” para a ilha, na óptica do controlo e manuseamento do lixo.
A mesma fonte recordou que na ilha existe uma lixeira, mas a céu aberto, que não possui grandes condições, onde o plano já prevê a separação dos diferentes tipos de lixo, o que vai “beneficiar” na melhoria de condições da lixeira existente.
O autarca lembrou, entretanto, que para isso funcionar, é necessário trabalhar na sensibilização da população, fazendo com que esta mude de mentalidade e de hábitos, um processo que o responsável diz ter plena consciência que não vai ser “fácil”.
Neste sentido, adiantou que pretendem iniciar pelas escolas e caso conseguirem sensibilizar as crianças, adolescentes e jovens, já é meio caminho andado para atingir as outras classes nas comunidades.
Este plano, avançou, faz um diagnóstico de tudo o que é gestão de resíduos na ilha Brava, desde a parte de equipamentos, parte institucional, recursos humanos, analisa a questão de tarifas, rotas de recolha, entre outros aspectos.
E é com base em todo este diagnóstico e actualização que foi feita no âmbito do Plano Estratégico Nacional de Gestão de Resíduos (PENGR) que vai ser apresentado qual a produção actual de resíduos na ilha e o que é esperam em termos de produção até 2035.
Já com base na análise de todos estes dados socioeconómicos do município, questões ambientais, parte do ordenamento do território, PDM, o plano “propõe medidas para a gestão de resíduos”, desde o modelo de gestão, infra-estruturas de tratamento adequados que “garantem” a protecção ambiental, analisa a questão de tarifas e propõe tarifas para a gestão de resíduos, como forma de garantir a sustentabilidade ambiental e social.
O plano já se encontra finalizado, para ser aprovado pela câmara e posteriormente pela Assembleia Municipal e havendo financiamento já está em condições de ser implementado na ilha.
Este projecto é financiado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente de Portugal, que define e planeia sistemas de resíduos eficazes, incluindo a recuperação de áreas degradadas.
MC/JMV
Inforpress/fim