Brava: Processo de gestão e distribuição da água em Palhal, Ferreiros e Lomba em discussão
A transferência da gestão da água das localidades de Ferreiros, Lomba e Palhal para a Empresa Intermunicipal de Águas (Águabrava) foi o assunto debatido em reunião que juntou, na ilha Brava, autoridades ligadas ao sector.
A transferência da gestão da água das localidades de Ferreiros, Lomba e Palhal para a Empresa Intermunicipal de Águas (Águabrava) foi o assunto debatido em reunião que juntou, na ilha Brava, autoridades ligadas ao sector.
O presidente da Câmara Municipal da Brava, a delegada Empresa Intermunicipal de Águas (Águabrava) e o delegado do Ministério da Agricultura e Ambiente marcaram, com esta primeira reunião de trabalho, o início de um processo que “traz justiça e uniformização” no acesso e distribuição da água a toda a população da Brava.
A informação foi prestada pelo presidente da câmara da Brava, Francisco Tavares, que lembrou que, em 2017, após uma visita à Brava do primeiro-ministro e do ministro da Agricultura, numa comitiva que integrou também o administrador-delegado da Águabrava, chegou-se a um entendimento que deveria ser feito um acordo envolvendo todos e proceder à transição.
Para Francisco Tavares, o Ministério da Agricultura em si “não é uma entidade que tem como a sua competência principal a gestão da distribuição da água, principalmente para as populações”, acrescentando que é o que está a acontecer para os povoados de Lomba, Palhal e Ferreiros, com a gestão do furo de Odju d´Agu,
“Ao longo dos anos temos verificado que há problemas, muitos deles advenientes do facto de a delegação do Ministério da Agricultura não ter e não poderia técnicos, ’know how’ e recursos humanos para este tipo de trabalho”, ressaltou o autarca.
Salientou ainda que a delegação tem prestado “um grande serviço”, ao ponto de hoje falar-se em 134 contadores de água nestas localidades.
Após o primeiro encontro para o início da passagem dos dossiês, Francisco Tavares disse esperar que dentro de um mês a distribuição da água nestas zonas passará também a ser feita pela empresa Águabrava.
Assim, avançou que serão criadas condições para “menos problemas, melhor serviço de abastecimento e satisfação da população” o que vai também “libertar” a delegação do Ministério da Agricultura para outras actividades como agricultura e pecuária, que são a sua principal actividade.
MC/AA
Inforpress/Fim