Brava: Público-alvo da rede emprego e empregabilidade capacita-se para receber kits

O público-alvo da rede emprego e empregabilidade da Brava iniciou hoje uma acção de capacitação em associativismo e cooperativismo, mais um passo de preparação para obtenção dos kits.

Nov 11, 2019 - 15:58
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Brava: Público-alvo da rede emprego e empregabilidade capacita-se para receber kits

O público-alvo da rede emprego e empregabilidade da Brava iniciou hoje uma acção de capacitação em associativismo e cooperativismo, mais um passo de preparação para obtenção dos kits.

Em declarações à Inforpress, a formadora Elisia de Cruz explicou que o objectivo é “incutir e sensibilizar” os formandos a introduzirem a cultura associativa no dia-a-dia.

Pois, segundo a mesma, a partir do momento que saírem da fase de formações e passarem para as unidades de transformação, ou seja, o mundo empresarial, nem sempre os problemas encontrados possuem soluções individuais.

A formadora salientou ainda, que muitas vezes, tendo em conta a insularidade do país, os problemas são resolvidos através da união local, que pode ser em forma de associações ou cooperativas.

Embora, ressaltou que na questão das cooperativas, apesar de estas existirem há já algum tempo no país, ainda há dificuldades em funcionarem com a respectiva “normalidade”.

Daí, adiantou que durante os cinco dias, de 11 a 15 de Novembro, vai mostrar aos formandos a “importância e a necessidade” de se unirem em grupos para produção, venda, resolução de problemas dentro do ambiente empresarial, dar-lhes técnicas de gestão de pequenos conflitos, de problemas em grupo, formas de captação de recursos, entre outros.

Para o ponto focal da rede na ilha, Mário Soares, esta acção de capacitação é uma “mais-valia” para as jovens e mulheres chefes de família, que mais tarde vão trabalhar em grupo, e este é um passo essencial para que o objectivo principal possa ser alcançado.

Sobre os kits, avançou que vão ser atribuídos por grupos, sendo que na Furna vão oferecer dois, um para Lomba Tantum e outro para Fajã d´Água.

Relativamente ao custo, precisou que ainda não se pode avançar, porque ainda encontram-se na fase de análise de mercado e identificação dos equipamentos que são necessários, mas, há uma previsão de que possa ultrapassar um milhão de escudos.

Nomeadamente, informou que são kits na área de transformação de pescado, tendo em conta que muitas vezes os excedentes do pescado não são aproveitados da melhor forma na ilha.

E com isso, passa a ter uma diversificação dos produtos derivados do peixe, desde a fumagem, hambúrguer, chouriço de peixe e outros produtos que podem ser resultados da transformação do pescado.

MC/CP

Inforpress/fim