Brava: Senegalês pede explicação sobre processo de residência solicitado há sete anos
O cidadão senegalês Meissa Kasse, radicado na ilha Brava há 13 anos, deu entrada nos documentos para conseguir a residência cabo-verdiana, mas “sem sucesso e nenhum feedback” até hoje.
O cidadão senegalês Meissa Kasse, radicado na ilha Brava há 13 anos, deu entrada nos documentos para conseguir a residência cabo-verdiana, mas “sem sucesso e nenhum feedback” até hoje.
Meissa Kasse declarou à Inforpress que nunca teve nenhum problemas na ilha, mas quis fazer o cartão de residência porque quer estar de forma “mais regular possível” aqui e não ter que pagar multa toda a vez que quiser viajar para o seu país de origem.
Conforme explicou, após a entrega dos documentos na Direcção de Emigração e Fronteiras, na Cidade da Praia, em Julho de 2011, passado algum tempo, sem ter tido nenhuma resposta, o mesmo deslocou-se de novo à capital do país para se inteirar da situação e foi informado de que os documentos já tinham sete anos e, logo, tinham expirado a data de validade.
Perante esta situação, Kasse disse à Inforpress que não fez uma segunda via destes documentos, porque “custam muito”, e outros para os quais depende de favores de terceiros para serem enviados do Senegal, mas que possui comprovativo da entrega em Julho de 2011.
Sem o cartão de residência cabo-verdiano, Kasse adiantou que toda a vez que tiver necessidade de viajar para Senegal, à partida tem de pagar dez mil escudos de multa e no regresso paga mais três mil e quatrocentos escudos.
Sendo assim, pede uma solução ou uma explicação sobre o que aconteceu com os seus documentos e com o processo do seu cartão de residência, porque tem alguns colegas que solicitaram os seus processos anos depois dele que e já receberam os respectivos cartões de residência.
MC/AA
Inforpress/Fim