Brava: Sindprof apresenta paradigmas sindicais à classe docente da ilha
Uma delegação do Sindicato Democrático dos Professores (Sindprof) encontra-se na Brava para apresentar os professores da ilha os paradigmas do sindicato, auscultar a classe e estabelecer contactos para parcerias e projectos a nível da educação e da saúde.
Uma delegação do Sindicato Democrático dos Professores (Sindprof) encontra-se na Brava para apresentar os professores da ilha os paradigmas do sindicato, auscultar a classe e estabelecer contactos para parcerias e projectos a nível da educação e da saúde.
À Inforpress, a presidente do Sindprof, Lígia Herbert, explicou que o sindicato ainda é jovem, por isso, estão realizando um périplo pelas ilhas, auscultando os professores e, acima de tudo, informando-os sobre o Código Laboral, o PCCS (Plano de Cargos Carreiras e Salários) e fazer uma comparação do estatuto do corpo docente de 2015 com o de 2004.
Nesta visita, conforme a dirigente, estão fazendo uma radiografia de todo o sistema educativo na ilha Brava.
“O sistema educativo não se faz somente de manuais e de professores, mas um conjunto de coisas, das coordenações pedagógicas, ver o interesse do aluno, entre outras”, observou Lígia Herbert.
Segundo a presidente do Sindprof, o estatuto de 2015 colocou em causa algumas regalias e conquistas que os professores tinham adquirido no de 2004 e que deveriam ser salvaguardadas.
Nesta lista, Lígia Herbert elencou a perda de subsídios de não redução da carga horária, problemas de distanciamento, dissolução de famílias, problemas de reclassificação, falta de ferramentas para trabalharem e falta de professores.
Para esta dirigente sindical, estes problemas são comuns em todas as ilhas, e, das auscultações feitas na Brava, constataram que há problemas, sobretudo relacionados com subsídios.
Em relação à falta de materiais, apela as entidades competentes e responsáveis no sentido de resolverem esta situação “o mais breve possível”, visto que é nacional, caso contrário, vai “criar alguns problemas, tendo em conta que cada professor vai procurar formas, conteúdos e textos diferentes para dar aulas”.
Com esta prática, de acordo Lígia Herbert, pode complicar o sistema educativo, principalmente nas provas de categoria nacional.
Após esta visita à ilha, o Sindprof vai avançar com um relatório e entregar a tutela, e, posteriormente, reencaminhar as eventuais respostas e soluções para os professores.
A delegação sindical já fez uma ronda pelas escolas da ilha e no final do dia terão um encontro com os professores para a discussão do estatuto.
MC/CP
Inforpress/fim