Brava: Tribunal condena dois irmãos a dois e três anos de cadeia por crime de tráfico de drogas

 O Tribunal da Comarca da Brava condenou hoje dois irmãos, cidadãos nacionais, de 32 e 27 anos de idade, a pena de três anos e seis meses, e dois anos e seis meses de cadeia respetivamente, por crime de tráfico de droga.

Os dois indivíduos tinham sido detidos em flagrante delito pelos efetivos da Esquadra Policial da Brava (EPB) por crime de tráfico de droga no passado mês de Janeiro e Fevereiro do corrente ano e se encontravam em prisão preventiva na cadeia civil da ilha do Fogo.

Igualmente, foram apresentados hoje ao Ministério Público para o primeiro interrogatório cinco indivíduos.

Conforme fonte judicial, no âmbito de um cumprimento de mandado de detenção fora de flagrante delito, as autoridades policiais procederam â detenção de três cidadãos nacionais, sendo uma mulher de 44 anos de idade, indiciada de crime de agressão sexual com penetração em co-autoria material e um indivíduo do sexo masculino,  de 34 anos de idade, indiciado de crime de agressão sexual com penetração em autoria material e um outro de 25 anos de idade, indiciado de crime de ofensa qualificada a integridade física.

Os indiciados de crime de agressão sexual foram presentes esta tarde ao poder judicial para o primeiro interrogatório judicial, tendo o tribunal aplicado, como medida de coação, proibição de contacto com a vítima e interdição de saída do país.

Ao indiciado de crime de ofensa qualificada foi-lhe aplicado como medida de coação interdição de saída de país.

No quadro das apresentações ao MP, a mesma fonte avançou que nesta quinta-feira, 08, no âmbito do cumprimento de mandado de busca e apreensão, os efectivos da EPB apreenderam 785 gramas de marijuana (padjinha) e fizeram detenção, em flagrante delito, de um cidadão nacional de 49 anos de idade, natural da freguesia de São João Baptista e residente em Nova Sintra.

Tendo sido presente hoje ao poder judicial para o primeiro interrogatório judicial, foi-lhe aplicado a medida de coação mais gravosa, prisão preventiva.

O último indivíduo, um adolescente de 15 anos, também detido no âmbito do cumprimento de um mandado, foi apresentado hoje mesmo ao MP e por “estar em conflitos com a lei”, pois segundo a fonte judicial tem havido várias queixas contra o mesmo. A este foi aplicado a medida cautelar sócio-educativo e será conduzido ao Centro Sócio-Educativo Orlando Pantera, na ilha de Santiago.