Brava: Unidade da Educação Especial avalia “positivamente” trabalho da equipa multidisciplinar local
De acordo com a inforpress, uma equipa da Unidade da Educação Especial avaliou “de forma positiva” tanto o trabalho que se faz na Brava com crianças com necessidades educativas especiais como o processo de sinalização e sensibilização das crianças e dos pais.
De acordo com a inforpress, uma equipa da Unidade da Educação Especial avaliou “de forma positiva” tanto o trabalho que se faz na Brava com crianças com necessidades educativas especiais como o processo de sinalização e sensibilização das crianças e dos pais.
Maria Ribeiro, membro da Unidade da Educação Especial (UEE), em declarações à Inforpress, explicou que estão na ilha no âmbito do seguimento da implementação do sistema da sinalização de crianças e jovens com necessidades educativas especiais e para inteirar de perto sobre o trabalho que da Equipa Multidisciplinar de Apoio a Educação Inclusiva (EMAEI).
Segundo a mesma fonte, a unidade anda sempre em contacto com as equipas no terreno, o que leva-a a dizer que na Brava o processo está adiantando, destacando assim o “trabalho e dedicação” da equipa da EMAEI.
“Os alunos estão todos sinalizados, alguns já estão avaliados, outros foram reavaliados, tendo em conta que o sistema foi introduzido neste ano lectivo”, referiu a responsável, lembrando, todavia, que existem alunos que estavam sendo seguidos nos anos anteriores e tiveram que fazer uma reavaliação para poderem montar uma resposta, de acordo com o novo sistema.
Há também alunos, prosseguiu, que já possuem os respectivos planos educativos individuais, e, em alguns casos, foram feitos currículos especiais, segundo Maria Ribeiro, que indicou 26 avaliações, 16 planos educativos individuais, um curriculum específico e individual que já está sendo implementado nas escolas da Brava.
Salientou também que, de acordo com a monitorização realizada, foram confrontados com alguns professores sobre a necessidade de especialistas, nomeadamente um fisioterapeuta, tendo em conta um caso de distrofia muscular dos membros inferiores, e um outro de uma aluna surda, que necessita de um fonoaudiólogo.
Contudo, lembrou a situação do país e o facto de serem nove ilhas, justificando a impossibilidade de ter especialistas em todas as ilhas, “consciente” de que a falta de alguns profissionais, que fazem parte da equipa da EMAEI, está a dificultar o trabalho.
A equipa, que vai permanecer na ilha até quinta-feira, 16, tem agendado algumas visitas a escolas, encontros com responsáveis e professores e encontros com pais e encarregados de educação.