CABO VERDE AIRLINES VAI TER BOEING 737-8 MAX
A Cabo Verde Airlines, companhia de bandeira detida pelo Estado cabo-verdiano, anunciou hoje que vai contar com uma segunda aeronave na frota, um Boeing 737-8 MAX, possibilitando aos clientes a escolha do seu nome oficial.
A Cabo Verde Airlines, companhia de bandeira detida pelo Estado cabo-verdiano, anunciou hoje que vai contar com uma segunda aeronave na frota, um Boeing 737-8 MAX, possibilitando aos clientes a escolha do seu nome oficial.
“A Cabo Verde Airlines quer, mais uma vez, dar voz aos seus clientes, e por isso estamos a lançar uma campanha de votação pública para escolher o nome do nosso mais novo Boeing 737-8 MAX”, anunciou a companhia.
Entre os nomes “sugeridos” pelos colaboradores, a Cabo Verde Airlines – nome comercial da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) – refere que “três destacaram-se” e estão a partir de hoje, e por uma semana, em votação pública através das redes sociais da companhia: “Cidade Velha”, localidade classificada Património da Humanidade, “Morabeza”, numa alusão ao acolhimento cabo-verdiano, e “Esperança”.
A companhia não adianta informação sobre a previsão de chegada do novo avião ou sobre a sua origem.
A TACV retomou as operações, após a suspensão de todas a atividade em março de 2020 devido à pandemia de covid-19, inicialmente com voos apenas entre Praia e Lisboa, desde o final de dezembro de 2021. Com apenas uma aeronave, os voos foram alargados já em 2022 das ilhas de São Vicente e do Sal para a capital portuguesa.
O ministro dos Transportes e do Turismo cabo-verdiano afirmou em novembro que, desde a retoma, a companhia aérea TACV, renacionalizada em 2021, já transportou – até então – 28.000 passageiros e que decorriam negociações para alugar uma segunda aeronave para fazer ligação a Boston.
Acrescentou que a TACV estava a negociar com empresas de ‘leasing’ do setor o fornecimento de uma segunda aeronave, para acrescentar ao Boeing 737-700 alugado desde março de 2022 pela companhia de bandeira cabo-verdiana à congénere angolana TAAG e que assegura as ligações de Cabo Verde a Portugal.
Essa segunda aeronave, esclareceu, permitirá retomar as ligações com Boston, nos Estados Unidos da América, onde reside a maior comunidade cabo-verdiana na diáspora, mas também com o Brasil e França.
A TACV foi vendida (51%) a investidores islandeses e renacionalizada em julho de 2021 devido à pandemia de covid-19, tendo retomado os voos apenas em dezembro de 2021.
Em março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da TACV por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da Cabo Verde Airlines – nome comercial da companhia) e em 30% por empresários islandeses com experiência no setor da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).
O Estado cabo-verdiano vai injetar anualmente mil milhões de escudos na TACV, para garantir a estabilidade e recuperação da companhia aérea, antes de a reprivatizar em 2024, anunciou em setembro o ministro Carlos Santos.
Na sequência da paralisação da companhia durante a pandemia, o Estado assumiu em 06 de julho de 2021 a posição de 51% na TACV, alegando vários incumprimentos na gestão, e dissolveu de imediato os corpos sociais, detendo atualmente 90% do capital social.