Câmara Municipal Brava pressionada para proceder a manutenção e recuperação das Escolas Básicas de Nova Sintra e Nossa Senhora do Monte
Nova Sintra, 6 de Setembro de 2024 (Bravanews) – A Câmara Municipal da Brava enfrenta crescente pressão de líderes comunitários e populares para tomar medidas urgentes na manutenção e recuperação das escolas básicas centrais, especialmente as localizadas em Nova Sintra e Nossa Senhora do Monte. De acordo com a legislação vigente, a responsabilidade pela conservação e manutenção das instituições de ensino básico é atribuída às autoridades locais, e a falta de acção tem gerado uma onda de insatisfação e preocupações entre a população e os líderes da sociedade civil.
A Lei nº 134/IV/95, de 3 de Julho no seu artigo 34º, estabelece claramente que a manutenção das escolas básicas é uma das atribuições das Câmaras Municipais, destacando a necessidade de garantir que os edifícios estejam em condições adequadas para proporcionar um ambiente seguro e propício ao aprendizado. No entanto, algumas postagens nas redes sociais e relatos de pessoas que passam por perto indicam que as condições das escolas centrais de Nova Sintra e Nossa Senhora do Monte estão longe do ideal, com problemas que vão desde a deterioração das infraestruturas, falta de pintura e vazamentos.
Em Nova Sintra, a Escola Básica Central tem sido alvo de críticas devido ao estado precário de suas instalações. As paredes desgastadas, a pintura descascada e o sistema elétrico desactualizado são apenas alguns dos problemas que têm sido apontados populares.
Na Nossa Senhora do Monte, a situação é igualmente alarmante. A escola tem enfrentado problemas com infiltrações, falta de pintura e sistemas de ventilação inadequados. Muitos pais relataram que as condições das salas de aula têm prejudicado o rendimento dos alunos e comprometido o ambiente educacional.
A situação tem gerado uma mobilização significativa entre os líderes comunitários e representantes da sociedade civil. Nas redes sociais muitas pessoas fazem comentários e mostram preocupações, pressionando a Câmara Municipal a agir.
Em resposta às crescentes críticas e à pressão da comunidade, a Câmara Municipal anunciou que tinha desenvolvido um projecto neste sentido, mas deixando a bola para a Delegação da Educação local e para o Ministério da Educação, indo contra o que a lei impõe.
No entanto, muitos na comunidade sabendo do que está escarrapachado na lei exigem uma resposta imediata do poder local. Líderes comunitários e pais destacam que a situação não pode esperar mais e que a recuperação das escolas deve ser uma prioridade absoluta para garantir um ambiente educacional adequado e seguro para as crianças.
Pede-se uma Câmara Municipal comprometida em resolver os problemas e trabalhar em estreita colaboração com a comunidade para garantir que as necessidades das escolas sejam atendidas de forma eficaz e eficiente.