Caso de suspeita de favorecimento a Tecnicil: MpD reafirma “total confiança política” ao ministro Olavo Correia e considera “imperativo nacional” que as investigações sejam céleres

O Caso de suspeito de favorecimento à empresa Tecnicil continua a dar que falar. O Movimento para a Democracia (MpD, poder) reafirmou hoje,02, a sua “total confiança política” ao vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, e estimula o Governo a manter-se “firme e determinado” na implementação das opções políticas e reformas.

Mar 2, 2018 - 17:58
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Caso de suspeita de favorecimento a Tecnicil: MpD reafirma “total confiança política” ao ministro Olavo Correia e considera “imperativo nacional” que as investigações sejam céleres

O Caso de suspeito de favorecimento à empresa Tecnicil continua a dar que falar. O Movimento para a Democracia (MpD, poder) reafirmou hoje,02, a sua “total confiança política” ao vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, e estimula o Governo a manter-se “firme e determinado” na implementação das opções políticas e reformas.

A manifestação de apoio foi tornada pública em conferência de imprensa pelo secretário-geral do MpD, Miguel Monteiro, lembrando que o Governo está a executar o programa sufragado nas urnas pelos cabo-verdianos, e que, a seu ver, integra “importantes reformas institucionais, sociais e económicas”.

“O MpD, partido que suporta o Governo no Parlamento (…), reafirma a sua total confiança politica no vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Dr Olavo Correia”, afirmou Miguel Monteiro, para quem o PAICV (principal partido da oposição) escolheu este governante “como um alvo a abater, para criar factos políticos e desresponsabilizar-se sobre o período da sua governação relativamente a determinados dossiês”.

Miguel Monteiro refutou, “de forma categórica”, que o ministro tenha estado a favorecer a empresa Tecnicil, instituição de que já foi administrador e que é accionista, pelo que considera ser “imperativo nacional” que as investigações levadas a cabo pelo Ministério Público tenham resultados, para que “suspeições ou denúncias não perdurem eternamente no tempo”.

É que segundo este dirigente do MpD, o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças “cumpriu a lei”, pelo que considera que estas suspeições “não passam de uma estratégica de acção política montada pelo PAICV” para “tornar a governação do MpD um inferno”.

Miguel Monteiro acusou o PAICV de ter escolhido a via de uma acção política “estribada numa estratégia desesperada de tentar descredibilizar o Governo, no sentido de manchar a qualidade da democracia cabo-verdiana, através de sistemáticas iniciativas de lançamento de suspeições”.

Alega que o maior partido da oposição construiu a tese em como o Governo “é corrupto e pouco transparente” e que tenta, a todo o custo, justificá-lo, “ao montar um sistema para desestabilizar a governação” e criar um “ambiente impróprio para a realização das reformas que o país tanto precisa”.

O secretário-geral do MpD fez questão de ressaltar que o PAICV pretende criar factos políticos de modo a abafar o “escândalo da gestão do Fundo do Ambiente” feita durante a governação anterior, cujo processo encontra-se na Procuradoria-Geral da República”, sublinhando que a actual liderança “não está minimamente interessada no debate político e na afirmação como alternativa”.

Por isto, considerou mesmo que o principal partido da oposição está interessado na criação de um ambiente que impeça a governação e desqualifique a democracia cabo-verdiana, para “vingar-se das derrotas eleitorais a todo o custo”.

Miguel Monteiro especificou que as medidas aprovadas, tanto pelo Governo como pelo Parlamento, sobre leite, iogurtes e sumos, traduzem num investimento de um milhão de contos, que permitam a criação directa de mais de 80 postos de trabalho, numa primeira fase. C/Inforpress