Covid-19/Brava: Edil defende que todos os encontros e lutas institucionais só valem se a população fizer a sua parte
O presidente da Câmara Municipal da Brava defendeu hoje que todos os encontros e lutas que as entidades e instituições estão a fazer para prevenir e evitar a entrada da covid-19 na ilha só valem se a população fizer a sua parte.
O presidente da Câmara Municipal da Brava defendeu hoje que todos os encontros e lutas que as entidades e instituições estão a fazer para prevenir e evitar a entrada da covid-19 na ilha só valem se a população fizer a sua parte.
Francisco Tavares falava à imprensa após um encontro com o ministro da Saúde e outras entidades que acompanharam o governante, que o edil considerou como sendo “muito profícuo”.
“É claro que todas estas reuniões institucionais, as reuniões de articulação constante entre a Delegacia de Saúde, a câmara municipal, Protecção Civil, Polícia Nacional, Enapor e outras instituições só valem a pena se a população fizer a sua parte”, disse o autarca.
Segundo a mesma fonte, “a luta é de todos e todos devem colocar nas suas cabeças que cada um é uma peça fundamental em dois aspectos”.
“Caso queira ser uma peça fundamental para a positiva, que cumpre todas as regras e normas emanadas pelas entidades e caso quer ser uma peça fundamental pela negativa e ser um agente de propagação do vírus que não cumpre nenhuma regra”, reforçou Francisco Tavares.
O edil considerou que a visita do governante veio em “boa hora”, uma vez que segundo o mesmo, a ilha vizinha do Fogo já possui vários casos positivos da covid-19, e a Brava, mesmo sendo a única que ainda não tem casos positivos, é por uma questão de tempo.
Daí, avançou que a visita serviu para se inteirar ‘in locco’ das condições da ilha e, além disso serviu para uma “melhor articulação” entre todas as estruturas locais, centrais regionais e com as outras instituições das medidas a serem tomadas para prevenir e se surgir casos positivos para “mitigar ao máximo” a sua propagação dentro da ilha.
Enquanto presidente da câmara municipal, sublinhou que demonstrou as suas preocupações em relação às condições sanitárias e até de espaço físico de internamento de vários pacientes, assim como da necessidade e a possibilidade de haver necessidade de transporte de algum possível doente num caso mais agudo para o hospital regional de São Filipe.
Ainda, neste encontro, o edil salientou que houve um reforço de articulação com a Protecção Civil e a Delegacia de Saúde no sentido de “fazer o máximo e muito bem articulado para minimizar e mitigar aquilo que pode vir a ser os problemas de casos positivos na Brava”.
Para finalizar pede o apoio da população, no sentido de cada um fazer a sua parte porque senão é toda a ilha Brava que acaba por sofrer pelo comportamento desviante de dois ou três pessoas.