CVA afirma que dois aparelhos são suficientes para as rotas que pretende operar até ao próximo ano
A presidente do conselho de administração da Cabo Verde Airlines (CVA), Sara Pires, disse hoje, na cidade da Praia, que duas aeronaves são suficientes para assegurar as rotas que a transportadora aérea quer operar até ao próximo ano.
A presidente do conselho de administração da Cabo Verde Airlines (CVA), Sara Pires, disse hoje, na cidade da Praia, que duas aeronaves são suficientes para assegurar as rotas que a transportadora aérea quer operar até ao próximo ano.
Sara Pires deu esta garantia em declarações à imprensa, à margem de encontro realizado com as agências de viagem da cidade da Praia para falar da estratégia comercial da companhia e também apelar às agências de viagem para venderem o produto CVA.
“Este encontro prevê que nós apresentemos os produtos que a Cabo Verde Airlines tem disponível neste momento, mas também produtos que pretendemos introduzir no futuro”, explicou.
Sara Pires relembrou ainda que neste momento a Cabo Verde Airlines tem voos de e para Lisboa, avançando que a partir do mês de Julho estará a introduzir os voos para Paris e, a partir do Inverno Iata, introduzir os voos para Boston e para o Brasil.
“Os preços são competitivos. Nós temos várias tarifas disponíveis, desde um simples viajante de negócio, que pode viajar com uma simples bagagem de mão, como passageiros em voos turísticos ou a visitar os familiares que podem adicionar mais bagagens”, apresentou.
Questionada se a CVA pretende adquirir mais aeronaves, Sara Pires respondeu que neste momento tem um aparelho, o Boeing 737-700 da angolana TAAG, e que prevê a chegada no início do segundo semestre de mais uma aeronave, um Boeing 737-8 MAX, acreditando que estes dois aparelhos são suficientes para as rotas que pretende operar até o próximo ano.
A TACV, que tem CVA como o nome comercial, foi vendida (51%) a investidores islandeses e renacionalizada em Julho de 2021 devido à pandemia de covid-19, tendo retomado os voos apenas em Dezembro de 2021.
Em Março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da TACV por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da Cabo Verde Airlines) e em 30% por empresários islandeses com experiência no setor da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).
A companhia foi depois renacionalizada em Julho de 2021 e retomou os voos para Portugal em Dezembro do mesmo ano, inicialmente entre a Praia e Lisboa. Posteriormente alargou os voos para a capital portuguesa também a partir das ilhas do Sal e de São Vicente, programa que ainda se mantém.