Depois de seis anos, Camilo Goncalves, Ex-Presidente da Câmara Municipal da Brava fala das dívidas deixadas para administração Balla

Cidade de New Bedford, 15 Jun (Brava) - Camilo Goncalves, ex-presidente da Câmara Municipal da Brava disse que as dívidas efectivamente deixadas foram de pouco mais de 20.000 contos, contrabalançando com receitas por serem cobradas.

Jun 15, 2018 - 05:29
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Depois de seis anos, Camilo Goncalves, Ex-Presidente da Câmara Municipal da Brava fala das dívidas deixadas para administração Balla

Cidade de New Bedford, 13 Jun (Brava) - Camilo Goncalves, ex-presidente da Câmara Municipal da Brava disse que as dívidas efectivamente deixadas foram de pouco mais de 20.000 contos, contrabalançando com receitas por serem cobradas.

Camilo Goncalves, ex-presidente da Câmara Municipal que falava na sessão de homenagem a ele, Francisco Coelho, Orlando Sanches e Aquileu Amado, antigos autarcas que serviram as respectivas edilidades, Brava, Santa Catarina do Fogo e Santa Cruz, mostrou-se muito desgostoso com a forma de fazer política de alguns detentores dos cargos políticos.

Sobre as dívidas, Gonçalves disse que em 2012 a dívida efectiva era pouco mais de  vinte mil contos (20.000 contos) e “haviam receitas a cobrar a rondar os doze mil contos”.

Camilo Goncalves avançou de que a dívida era somatório de pequenas quantias de pequenos fornecedores, sobressaindo o BCA (Banco Comercial  do Atlântico) que não chegava a nove mil contos, com origem na “aquisição de dois camiões” e Enacol.

Gonçalves vai mais longe dizendo de que nunca em doze anos a edilidade por ele dirigida fez dívidas superiores a vinte mil contos, e essas dívidas eram para investimentos.

Alvo de muitas críticas por parte da administração de Orlando Balla, por consideraram que encontraram dívidas avultadas, dívidas essas que na óptica de Gonçalves nao sao consideradas como tal.

Como exemplo a questão das dívidas com a Electra que para o ex-presidente “os custos de iluminação pública nunca foram consideradas dívidas pois se assim fossem os municípios teriam contrapartidas superiores as mesmas”.

Por não serem consideradas dívidas e muito menos um encargo para a edilidade, “quem está a pagar a iluminação pública são os munícipes e não a CMB.

O ex-Presidente terminou dizendo que a sua equipa nunca teria “coragem de endividar a Câmara como está hoje nem para grandes obras como Paços do Concelho, campo de futebol, estrada de Lomba, auditório e outras”.

Gonçalves disse que por faltar visão e discernimento, planificação e capacidade de realização, a edilidade arranjou como desculpas as dívidas herdadas e situação de excesso de pessoal, mas “trabalhamos doze anos nas mesmas situações e mostramos obras”, disse.