Deputado do PAICV discute com o governo o isolamento da Brava: Perspectiva-se entre cinco e seis viagens semanais
Depois de muitos protestos da população bravense sobre a deficiente ligação marítima para esta ilha mais a sul do país, finalmente o Governo perspectiva garantir, pelo menos, mais um dia de viagem regular, para além daquilo que se está a realizar actualmente, ou seja em média de cinco a seis vezes por semana. Esta informação foi avançada pelo deputado do PAICV pelo Círculo Eleitoral da ilha Brava, Clóvis Silva, depois de um encontro que teve, recentemente, com o ministro do Turismo e Transporte, que também tutela a pasta da Economia Marítima, José Gonçalves.
Depois de muitos protestos da população bravense sobre a deficiente ligação marítima para esta ilha mais a sul do país, finalmente o Governo perspectiva garantir, pelo menos, mais um dia de viagem regular, para além daquilo que se está a realizar actualmente, ou seja em média de cinco a seis vezes por semana. Esta informação foi avançada pelo deputado do PAICV pelo Círculo Eleitoral da ilha Brava, Clóvis Silva, depois de um encontro que teve, recentemente, com o ministro do Turismo e Transporte, que também tutela a pasta da Economia Marítima, José Gonçalves.
Na sequência das informações veiculadas pela comunicação social, anunciando a extinção da Cabo Verde Fast Ferry, e após ter registado em várias reuniões e encontros sobre sua veracidade e alcance, o parlamentar Clóvis Siva teve um encontro recentemente com o Ministro do Turismo e transporte e o Ministro da Economia Marítima, para esclarecimentos de algumas questões, que considera “relevantes”, quanto ao isolamento e deficiente ligação marítima da ilha das flores.
De acordo com o deputado nacional para a ilha Brava, aos dois ministros, foram-lhes exigidos alguns esclarecimentos concernentes a uma série de questões, forumlando varias perguntas, como se seguem. «1- Haverá alguma garantia para a população quanto à concessão de um transporte com a mesma qualidade, pensando nas evacuações dos doentes, da Brava ao fogo? 2. Em relação à Brava, o que é que se garante em matéria de regularidade e frequência? 3. O que é que o Governo pensa fazer, com o concurso, em relação à CVFF? 4. A rota de qualquer ilha à Brava e para sair dela não deu nunca lucro, pela escassez de passageiros e cargas, haverá uma subvenção para esta linha, ou será da responsabilidade da empresa ganhadora, criar e gerar rendimento próprio com a exploração da rota nacional? 5. Sabemos que uma das exigências do concurso será de que a empresa que pretenda explorar este serviço, disponibilize, pelo menos 5 navios para operarem em cabo verde. Neste caso, haverá a obrigatoriedade de um dos navios permanecer sempre na Brava como tem acontecido com os navios da CVFF?».
Expondo estas questões, Clóvis diz ter recebido esclarecimentos, com algumas perspectivas de medidas por parte do Governo a nivel do transporte marítimo que considera positivas. É que, segundo afirma, ficou garantido de que haverá um transporte com a mesma qualidade dos navios que operavam anteriormente, através de um tipo de embarcação conhecido como navio ROPAX, sobretudo para casos de evacuações dos doentes, da Brava para ao Fogo, com “celeridade”.
”Em relação à frequência e à regularidade, quer-se garantir, pelo menos, mais um dia de viagem regular, para além daquilo que se está a realizar actualmente, ou seja em média cinco a seis vezes por semana”, diz o deputado tambarina, reportando as perspectivas avançadas pelo actual Governo.
Celso Lobo