Estado de emergência na Virgínia devido a grande manifestação da extrema-direita
São esperados 6000 manifestantes na cidade de Charlottesville. Na noite passada, já invadiram o campus da Universidade, a entoar cânticos fascistas.
São esperados 6000 manifestantes na cidade de Charlottesville. Na noite passada, já invadiram o campus da Universidade, a entoar cânticos fascistas.
Foi declarado estado de emergência em Charlottesville, na Virgínia, devido à realização da maior manifestação de extrema-direita dos últimos anos nos EUA. Segundo a CNN, há já alguns feridos, nos confrontos entre supremacistas brancos e contramanifestantes, que acorreram ao local para protestar contra a manifestação, e tambem devido à acção da polícia.
A cidade de Thomas Jefferson tornou-se este fim-de-semana a capital dos supremacistas brancos, saudosistas nazis, membros da Ku Klux Klan, activistas da alt-right e demais grupos da extrema-direita norte-americana, onde são esperados cerca de 6000 manifestantes – e contramanifestantes – a pretexto da recente remoção de uma estátua do general sulista da Guerra da Secessão dos EUA, Robert E. Lee.
A polícia acabou por declarar esta manifestação uma "reunião ilegal", e usou gás lacrimogénio para tentar dispersar os manifestantes.
Na sexta-feira à noite, como um aperitivo assustador do ressurgimento dos grupos de extrema-direita nos Estados Unidos, cerca de mil militantes da extrema-direita que participam no protesto Unite the Right juntaram-se para uma marcha à luz de tochas que entrou no campus da Universidade da Virgínia, com cânticos fascistas, como “sangue e solo" e "um povo, uma nação, acabem com a imigração" e envolveram-se em confrontos com contramanifestantes.