Estando na época das chuvas a população de Fajã D’Água na Ilha Brava relembra a urgência da construção de via alternativa

Nos últimos anos, a estrada já foi interrompida em várias ocasiões, resultando em períodos prolongados de isolamento para os moradores. A situação se torna ainda mais crítica durante a estação chuvosa, quando a probabilidade de novos deslizamentos aumenta, trazendo à tona a necessidade premente de uma solução duradoura.

“A segurança de nossa comunidade e a acessibilidade são prioridades absolutas,” afirmou Junior Silva, um dos residentes de Fajã D’Água. “Estamos cansados de esperar e precisamos que as autoridades tomem medidas concretas para garantir uma via alternativa que nos proteja dos perigos das chuvas e desmoronamentos.”

A proposta de construção da via alternativa já foi discutida em diversas reuniões comunitárias e com representantes do governo local e nacional, mas até o momento não houve avanços significativos na implementação do projeto. A população local destaca que a construção de uma nova rota, no caso via esparadinha/Palhal, não só melhoraria a segurança, mas também fomentaria o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida na região.

A Camara Municipal da Brava, por sua vez, reconhece a importância do projecto e está trabalhando na elaboração de um plano detalhado para a construção da via alternativa. Contudo, a complexidade do terreno e as limitações orçamentárias têm retardado o processo.

Enquanto isso, a comunidade de Fajã D’Água continua a pressionar por uma resposta rápida e eficaz. A expectativa é que, com o apoio contínuo da população e o comprometimento das autoridades, a tão necessária via alternativa se torne uma realidade em um futuro próximo.

A situação em Fajã D’Água é um alerta sobre a importância de investir em infraestrutura resiliente, especialmente em áreas suscetíveis a desastres naturais. A população local aguarda ansiosamente por uma solução que garanta a segurança e a conectividade da sua comunidade.