Fogo: Assembleia intermunicipal da Associação dos Municípios do Fogo e Brava reúne-se com reestruturação do GDR em agenda
Os membros da Assembleia Intermunicipal dos municípios do Fogo e Brava reúnem-se, hoje, em São Filipe, na segunda sessão ordinária do mandato 2016/20 para analisar a questão da reestruturação do Gabinete e Desenvolvimento Regional (GDR).
Os membros da Assembleia Intermunicipal dos municípios do Fogo e Brava reúnem-se, hoje, em São Filipe, na segunda sessão ordinária do mandato 2016/20 para analisar a questão da reestruturação do Gabinete e Desenvolvimento Regional (GDR).
Para esta sessão, a segunda, da Assembleia Intermunicipal desde as eleições autárquicas, decorre nas instalações da Assembleia Municipal de São Filipe, e os membros da Intermunicipal Fogo/Brava vão analisar o regimento da assembleia e aprovar a primeira alteração dos estatutos da Associação dos Municípios do Fogo e Brava (AMFB), apreciar e aprovar o plano de actividades e orçamento da AMFB para 2019, além da reestruturação do pessoal do Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR).AMFB,
O autarca de Santa Catarina do Fogo, Alberto Nunes, contactado pela Inforpress disse que aos instrumentos de gestão, plano de actividades e orçamento, como foram propostos pela assembleia geral, mas como está previsto a reestruturação do quadro de pessoal, há uma predisposição de que os mesmos devem ser elaborados pelo novo quadro e não seria bom que um corpo externo elabore o plano e orçamento e impor ao novo quadro.
Pese embora os instrumentos de gestão devam ser feitos em concertação com as câmaras, na sessão, os integrantes do conselho directivo (presidentes das câmaras) vai propor que seja o grupo que vai liderar o GDR a elaborar o novo orçamento e plano de actividades para os próximos tempos tendo em conta as necessidades dos quatro municípios e é provável que este ponto seja retirado da agenda para esta sessão.
Com relação ao Gabinete de Desenvolvimento Regional, este disse que se trata de um gabinete técnico que deve agir em consonância com os municípios, observando que o mesmo não tem fins políticos.
Para Alberto Nunes, o GDR no passado longínquo tinha desempenhado algumas funções relevantes, mas ultimamente não tem feito “praticamente nada”, tornando indispensável a sua reestruturação e dotá-lo de quadros qualificados.
O mesmo deve passar a contar com concurso de um arquitecto sénior, um engenheiro, um economista com valência para sectores de agricultura e turismo, um administrador/planificador com visão desenvolvimentista, um agrónomo para dar respostas aos projectos em carteira, uma secretária, um contabilista, além de algum pessoal já existente como topografo e desenhador, que trabalham com uma visão de desenvolvimento da região Fogo/Brava.
Este disse que a própria estrutura do edifício deve ter outra visão e funcionalidade tendo em conta aquilo que é o projecto da região, esperando que com as pequenas alterações a serem introduzidas e a visão de cada município e da região, na globalidade, pode permitir que a região tenha uma voz no contexto nacional e promova o desenvolvimento das duas ilhas.
Para a reabilitação do espaço físico e o seu apetrechamento, encontra-se na ilha há mais de um ano um conjunto de equipamentos, que serão instalados após a intervenção no espaço físico.
O Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR) é um órgão executivo da Associação dos Municípios do Fogo e Brava (AMFB), mas está inoperante há cerca de 10 anos e, neste momento, além do coordenador dispõe de um topógrafo, um desenhador e mais duas pessoas ligadas à administração.