Fogo: Vinha Maria Chaves prevê produzir entre 30 a 50 mil garrafas com a colheita de Janeiro
A vinha de Maria Chaves, propriedade da Associação de Solidariedade para o Desenvolvimento (ASDE), prevê produzir entre 30 a 50 mil garrafas de 0.75 litros com a colheita de Janeiro, em curso neste momento.
A vinha de Maria Chaves, propriedade da Associação de Solidariedade para o Desenvolvimento (ASDE), prevê produzir entre 30 a 50 mil garrafas de 0.75 litros com a colheita de Janeiro, em curso neste momento.
A informação foi avançada à Inforpress pela administradora da ASDE, Maria da Graça, à margem da visita que o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, efectuou à vinha Maria Chaves e à adega de Monte Barro se para inteirar do funcionamento dessa estrutura económica.
Numa parte da vinha Maria Chaves, um grupo de trabalhadores está na fase de vindima, ou seja colheita da uva e o seu encaminhamento para adega de Monte Barro para a sua transformação em vinho, sendo que na outra parte está-se a preparar para proceder, no próximo mês de Fevereiro, à poda das videiras para que as mesmas possam produzir em meados de Julho/Agosto.
Segundo a administradora da ASDE, os vinhos de Maria Chaves tem tido uma “grande saída” e, comparativamente com o ano passado, a demanda “cresceu sete a oito vezes”, fruto das duas medalhas de ouro conquistadas em 2018, por um lado, e, por outro, devido à qualidade dos vinhos, sendo que os principais mercados são neste momento as ilhas do Sal, Santiago e Fogo.
Os vinhos mais procurados nas ilhas do Sal e Santiago são “Santa Luzia” e “São Filipe” e a nível da ilha do Fogo o “passadinha”, lançado no mercado no ano passado.
Para o final de Fevereiro, segundo Maria da Graça, estará no mercado o vinho “Pico do Fogo Reserva”.
Durante a visita do vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, a responsável da vinha Maria Chaves informou que houve “alguma melhoria” no fornecimento de água, mas que ainda não satisfaz as necessidades da vinha.
Esta informou ao governante de que a ASDE pretende executar um furo nas proximidades para as suas necessidades, mas também para, em concertação com a empresa Águabrava, responsável pelo abastecimento de água, fornecer agua às redondezas a um preço mais baixo, permitindo a outros agricultores interessados em praticar a viticultura.
“Temos autorização da Agencia Nacional de Águas e Saneamento (ANAS) para realizar estudos mas exigem documentos científicos da existência de água para autorizar a perfuração mesmo que seja da responsabilidade do interessado”, disse Maria da Graça, indicando que o padre Octávio Fassano, que idealizou a vinha, trouxe especialistas de Itália que terão identificado a existência de uma linha de água subterrânea na parte superior da vinha.
Além da possibilidade de financiar a execução de um furo de prospecção de água subterrânea nas proximidades da vinha Maria Chaves e do seu equipamento, a ASDE, em parceria com instituições ligadas a formação profissional, aposta, ainda para este ano, na realização de uma formação de três anos na área de enologia e viticultura para jovens da ilha do Fogo e de outras ilhas interessados neste sector.
JR/AA
Inforpress/Fim