Francisco Tavares, o mau perdedor, ameaça, através da Assembleia Municipal, bloquear o funcionamento da Câmara Municipal da Brava, presidida a partir de Segunda Feira, por Amândio Brito

Cidade de Nova Sintra, 21 de Dezembro de 2024 (Bravanews) - Na sequência da recente eleição para a Câmara Municipal da Brava, a tensão política parece estar longe de se dissipar. A derrota de Francisco Tavares, ex-candidato e figura proeminente na política local, gerou uma série de reações intensas e divisivas. Em um gesto de desaprovação pela vitória de Amandio Brito, que foi eleito presidente da Câmara Municipal para o mandato 2024-2028, Tavares tem tentado de todas as formas influenciar a composição da Assembleia Municipal, buscando bloquear as acções do novo presidente eleito.

Dec 21, 2024 - 05:58
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Francisco Tavares, o mau perdedor, ameaça, através da Assembleia Municipal, bloquear o funcionamento da Câmara Municipal da Brava, presidida a partir de Segunda Feira, por Amândio Brito

Tavares, inclusive que já avançou a composição da mesa da Assembleia Municipal, com Ivone Cardoso, Presidente, Ana Pires, Vice Presidente e João Paulo Silva, Secretário, antecipou e rasgou os estatutos dos municípios, que manda e ordena, que esta prerrogativa é dos deputados recém-eleitos.

A principal tática de Tavares tem sido pressionar os deputados eleitos a se posicionarem contra a gestão de Brito, ameaçando-os de serem chamados de "traidores" caso apoiem as propostas de gestão apresentadas pela nova administração. Segundo fontes próximas a Tavares, ele afirma que qualquer deputado que vote a favor dos instrumentos de gestão da Câmara Municipal, agora sob a liderança de Amandio Brito, será rotulado como traidor, sugerindo uma forte pressão para que a oposição se mantenha contra qualquer proposta, mesmo sendo ela boa.

No entanto, alguns deputados da Assembleia Municipal, apesar da pressão de Tavares, mostraram-se dispostos a agir com mais pragmatismo. Eles destacaram que, caso a gestão de Amandio Brito apresente propostas construtivas, focadas no bem-estar da população e na melhoria da infraestrutura da ilha, eles estão abertos a trabalhar de forma colaborativa. Estes deputados afirmaram que, para viabilizar a implementação dos instrumentos de gestão, será necessário ouvir as diferentes partes envolvidas, incluindo a oposição, e absorver as sugestões que possam fortalecer as iniciativas da nova administração.

Por outro lado, a postura de Francisco Tavares tem gerado divisões profundas dentro da política da Brava. Para muitos, ele representa a figura do "mau perdedor", alguém que, incapaz de aceitar a derrota, tenta minar a estabilidade e a eficácia da nova liderança. Sua atitude de tentar intimidar os deputados com ameaças e acusações de traição tem sido amplamente criticada, pois enfraquece a democracia local e pode prejudicar o desenvolvimento da ilha.

A situação continua a se desenrolar, com a perspectiva de um impasse político entre os diferentes grupos da Assembleia Municipal. O futuro da gestão da Câmara Municipal da Brava agora depende de como os deputados vão reagir à pressão de Tavares e se serão capazes de superar a polarização, adoptando uma abordagem mais construtiva e focada nas necessidades da população. Enquanto isso, Amandio Brito segue firme em seu compromisso de liderar a ilha com propostas inovadoras e inclusivas, que, segundo ele, beneficiarão a Brava nos próximos anos.

À medida que o novo mandato se aproxima, a expectativa é de que os cidadãos da Brava assistam a uma dinâmica política complexa e, em muitos momentos, tensa. O que está em jogo não é apenas o destino da gestão municipal, mas também a estabilidade política e a capacidade de os representantes da ilha trabalharem juntos para o bem comum. Resta saber se Francisco Tavares, com sua postura covarde e anti-democratico, será capaz de influenciar de forma significativa o rumo da política local, ou se os novos deputados, por sua vez, terão coragem de se impor e seguir com propostas que beneficiem a Brava de maneira eficaz e colaborativa.