Aristides Tavares Moreira se ‘ sentiu mal” neste domingo, tendo sido assistido pelos serviços dos bombeiros no seu quinto dia de greve de fome, mas, mesmo assim, garante que vai prosseguir com a greve de fome que foi a forma por ele encontrada para protestar contra o que ele considerada ser “perseguição politica” por parte do seu empregador que é a Assembleia Nacional de
Cabo Verde.
Adelino afirma que trabalha há cerca de 17 anos na Assembleia Nacional, como arquivista, mas ultimamente, sem razões plausíveis, tem vivido autêntico calvário.
Em face disso, ele resolveu entrar em greve de fome para denunciar a situação e ver repostos os seus direitos enquanto trabalhador.
"Neste momento não temo mais pela minha vida… o mundo fora tem que saber como funcionam as instituições do Estado em Cabo Verde e como os funcionários são perseguidos devido a questões políticas…. Todos nós temos a nossa cor, mas dentro da Assembleia Nacional há perseguição enorme contra as pessoas que eles sabem que pertencem ao partido da oposição, que é o PAICV, fazem tudo para que a pessoa desanime e abandone o serviço", afirmou Adelino Tavares Moreira.
Depois de vários anos como arquivista, ele disse que foi colocado para trabalhar como jardineiro e depois canalizador, áreas nas quais não possui formação.
Adelino acrescentou que a chefe do Departamento do Património ainda mandou cortar nove dias do seu ordenado "sem a instauração de qualquer processo disciplinar como manda a lei".
Ele promete "endurecer a luta", deixando mesmo de beber líquido a partir desta segunda-feira , dia que a Administração do Parlamento promete se pronunciar o caso.