Governo prepara plano de desenvolvimento regional da ilha

Em declarações à comunicação social, hoje, a responsável do grupo, Maria de Lourdes Gonçalves, salientou que o grupo foi convidado pelo Ministério da Coesão Territorial, através da Direção-geral da Política e Coesão Territorial, para realizar um estudo que visa a elaboração do plano de desenvolvimento “verídico” da Brava.

Conforme informou a mesma fonte, na ilha estão cinco especialistas de áreas diferentes e representantes do Centro Internacional de Estudos e Estratégico e Desenvolvimento, que é um centro que presta serviço público nacional e internacional.

O plano, segundo a responsável, é de “extrema importância” para a Brava, uma “ilha que tem uma história, cultura, paisagem e pessoas maravilhosas”, mas que “enfrenta desafios específicos”, que exigem uma abordagem estratégica integrada para o seu desenvolvimento sustentável.

Daí, explicou Maria de Lourdes Gonçalves que o estudo visa exatamente construir o plano estratégico que defina uma visão de futuro clara e estabeleça um roteiro estratégico para o desenvolvimento do concelho nos próximos anos.

“O plano de desenvolvimento original da Brava, em complementaridade com outros instrumentos nacionais, pretende dar um contributo para a concretização da política de coesão, conferindo grande prioridade à criação de uma nova dinâmica de desenvolvimento original, que restabeleça uma trajetória de convergência econômica com o todo nacional e com a diáspora”, informou.

De acordo com a responsável, a estratégia visa, também, responder aos desafios da região, com coerência estratégica, flexibilidade e eficiência operacionais necessárias à boa execução das políticas e dos fundos que eventualmente serão alocados para sua execução.

“Neste trabalho estamos a realizar, a apostar na afirmação da região no contexto das regiões, priorizando a inovação e a competitividade, bem como medidas de resiliência territorial com um elemento vital para prosperidade e bem-estar das agentes da Ilha, concretamente na sustentabilidade, na coesão social e no desenvolvimento urbano”, sublinhou.

Lourdes realçou que a elaboração do plano de desenvolvimento regional da Ilha da Brava é da competência do Governo, sob a coordenação dos seus membros responsáveis pela área de coesão territorial e foi determinada pela resolução do Conselho de Ministros.

“Nesse quadro, para a sua elaboração, o Governo conta com uma vasta equipa, mas sobretudo com um compromisso firme das autarquias locais, sendo certo que o instrumento é das câmaras locais. Por isso nós estamos aqui para escutar, não só a Câmara Municipal, como autoridade que tem competência na gestão territorial da Ilha, no sentido de construirmos um documento participativo e que possa ser apropriado e executado pelos bravenses”, finalizou.