HEMORRAGIA FINANCEIRA E CAOS NOS TACV

Estávamos em Dezembro de 2017 quando conseguimos pela primeira e única vez ouvir o Governo do ULISSES CORREIA E SILVA sobre os TACV. Ficamos a saber na altura que estava em curso uma delapidação sem precedentes de recursos públicos e completa destruição dos TACV e desestruturação do sector de transportes aéreos.

Jul 18, 2018 - 16:15
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HEMORRAGIA FINANCEIRA E CAOS NOS TACV

Estávamos em Dezembro de 2017 quando conseguimos pela primeira e única vez ouvir o Governo do ULISSES CORREIA E SILVA sobre os TACV.

Ficamos a saber na altura que estava em curso uma delapidação sem precedentes de recursos públicos e completa destruição dos TACV e desestruturação do sector de transportes aéreos.

Hoje, 18 DE JULHO DE 2018
A ICELANDAIR – que o Governo teria apresentado aos cabo-verdianos como sendo um parceiro estratégico credível que iria trazer 11 aviões mas que apenas trouxe 2 aviões, num negócio sem transparência, que recebeu milhões de dólares do Estado num Contrato de Gestão lesivo ao Estado, que sub-alugou os aviões na sua própria empresa, em valores que ascendem um milhão e 200 mil dólares mês para colocar nos TACV, ao invés dos 400 mil dólares mês que os TACV pagava - a ICELANDAIR, dizia, não só não trouxe os aviões, como também já rescindiu o contrato com o Governo, levando os seus 2 aviões, deixando uma autentica confusão no mercado, numa época alta.

A BINTER – Está sem capacidade de garantir a circulação interna, por não ter trazido os aviões prometidos, e está num braço de ferro com o Governo, deixando doentes e feridos sem auxilio nas evacuações, por incumprimento do Governo que não assinou qualquer contrato de serviço público ou de subsidiação de linhas deficitárias, e não conseguiu garantir a ligação da Binter à CEDEAO, um dos grandes interesses da BINTER.

Esta negligência e leviandade do Governo de Ulisses Correia e Silva, já deixou-nos sem ligações aéreas com a companhia nacional desde final de Junho e inicio de Julho, deixou mais de 7.500 passageiros em terra, no país e no exterior, uma perda de receitas estimado em mais de 600 mil contos apenas em bilhetes já vendidos e mais de um milhão de contos de receitas perdidas por inexistência de voos, sem contar com os custos do alojamento em hotéis, refeições e pagamento de indeminizações aos passageiros, numa gestão imprudente e lesiva do interesse público.

Neste momento, chegou um avião velho para a companhia, que não cumpre com todos os requisitos de segurança, que só pode voar a baixas altitudes, que não pode voar para Estados Unidos, que está estacionado na pista à espera de registos e legalização e que não se sabe quando irá voar.

E chegou um outro avião, alugado com toda a tripulação, para retomar os voos e aliviar o sufoco, mas, que ninguém sabe quanto vai custar essa disponibilidade nesta época alta.

A NAÇÃO NÃO ESTÁ BEM.
É PRECISO RESGATAR O PAÍS!

Jose Veiga