Ilha Brava: Alunos recebem formação na área da robótica
Uma vintena de alunos está sendo formada na área da robótica, na ilha Brava, para ocupar o tempo livre dos alunos nas férias e um incentivo para as áreas tecnológicas.
Uma vintena de alunos está sendo formada na área da robótica, na ilha Brava, para ocupar o tempo livre dos alunos nas férias e um incentivo para as áreas tecnológicas.
Juliana Sanches, coordenadora desta formação, lamenta não ter tido muito interesse por parte dos alunos e da camada jovem, em participar nesta formação, apesar das tentativas e divulgações feitas.
“Na formação para os professores tivemos mais procura. Os alunos não estão muito interessados em procurar estas formações, mesmo sendo gratuitas e numa área que chama muita atenção”, lamenta a formadora.
A formação está a decorrer em dois períodos e Juliana Sanches diz-se sentir satisfeita, pois “os que inscreveram e que já iniciaram demonstram desejo e vontade de aprender às novidades e as curiosidades que a área lhes permite ter”.
A mesma adianta ainda que a formação não é exclusivamente dedicada aos alunos que estão a frequentar o ensino básico ou o secundário, mas também para outras pessoas que têm interesse em desenvolver as suas habilidades tecnológicas.
Armando Leite, uma criança de dez anos que está a participar nesta formação demonstrou o seu entusiasmo à Inforpress.
“Nesta formação estou a aprender a programação de robôs, a manusear programa de programação no computador e outras descobertas que as novas tecnologias nos permitem ter e fazer”, disse este graúdo.
Elias Lopes, em idade mais avançada do que Armando, explica à Inforpress que veio participar nesta formação devido a sua “importância e relevância”.
“É uma óptima oportunidade para desenvolver a nossa capacidade, além de ocupar o nosso tempo livre com coisas úteis”, salientou.
Elias pede a atenção das entidades competentes da ilha, no sentido de organizarem mais actividades lúdicas, culturais, desportivas, na época das férias, como forma de manterem os alunos sempre activos.
“Nas férias, na ilha Brava quase que não tem nada para fazer, é só as tarefas domésticas e ver televisão. É necessário ter mais coisas que nos permite estar no ambiente de aprendizagem sempre”, adianta.
Após a formação, que terá a duração de duas semanas, Elias demonstra-se disponível para apoiar novos alunos, “caso for abertas novas turmas”, para não esquecer o que aprendeu.
MC/CP
Inforpress/fim