Ilha Brava: Ano lectivo 2018/19 inicia com 1.434 alunos e 100 professores divididos entre ensino básico e secundário
Vergílio Pires, delegado de Educação substituto avançou, em entrevista à Inforpress, que está tudo a postos para o arranque do ano lectivo, com a previsão de 1.434 alunos e 100 professores divididos entre o ensino básico e secundário.
Vergílio Pires, delegado de Educação substituto avançou, em entrevista à Inforpress, que está tudo a postos para o arranque do ano lectivo, com a previsão de 1.434 alunos e 100 professores divididos entre o ensino básico e secundário.
Segundo Vergílio Pires, prevê-se 1.003 alunos para o complexo educativo de Nova Sintra, e os restantes no ensino básico de Nossa Senhora do Monte, mas, sendo apenas uma previsão, pois, “sempre há uma oscilação após o início das aulas, devido ao atraso de alguns alunos em fazer as suas matrículas”.
A nível do pré-escolar, o delegado substituto disse que esta é a classe mais difícil em termos estatísticos, quer por estimativas, como concretos. “É uma estrutura onde os pais não se preocupam tanto em levar as crianças para fazerem as suas matrículas”. Portanto, é mesmo depois do início do ano lectivo e com o decorrer dos dias que se começa a ter mais afluência no pré-escolar.
Dos 100 professores, 70 são para o complexo educativo de Nova Sintra e 30 para o ensino básico de Nossa Senhora do Monte.
Conforme Pires, todos estes professores ainda não estão na ilha, tendo em conta que a maior parte é oriunda de outras ilhas. Há ainda alguns que foram substituídos e alguma aposentaria, mas, o mesmo está confiante que, até o dia 17, a comitiva já estará “completa”.
Para este ano lectivo, a delegação da ilha pretende “dar continuidade” ao novo curriculum iniciado no ano passado, no 1º e 5º ano respectivamente, mantendo o mesmo modelo este ano no 2º e 6º ano, isto, no ensino básico.
No ensino secundário, pretende-se proporcionar aos alunos “mais contactos” com o mundo tecnológico, tendo em conta que já se encontra na ilha, e em funcionamento, o WebLab, que segundo o delegado substituto, acaba por trazer “maior motivação e interesse”, sobretudo para os alunos que têm interesse para o lado tecnológico.
No 5º e 6º ano, estão sendo estudadas e analisadas as possibilidades de darem aulas de TIC aos alunos, como forma de “proporcioná-los desde cedo contacto com a informática”, num total de 30 horas semanais.
Com relação ao ano lectivo anterior, a equipa este ano está apostando em algumas mudanças, de forma a debelar um pouco o abandono escolar na ilha, que é um flagelo que afecta o sistema educativo, “primando” cada vez mais para a qualidade do ensino e aprendizagem na ilha.
A delegação tem em mente ainda reforçar a comunicação entre as estruturas, escolas/escolas, escolas/delegação, delegação/família e escolas/famílias, com o intuito de “criar” uma sinergia bem forte, para obtenção de melhores resultados e também “mais e melhor” acompanhamento aos docentes, no sentido de estarem cada vez mais munidos de ferramentas que permitem proporcionar e ter melhores resultados.
Os trabalhos de preparação metodológica, iniciaram-se hoje, no concelho de Nova Sintra.
Inforpress