Ilha Brava: Capitão do navio Baltimore pede mais organização entre os comerciantes da ilha
O capitão e proprietário do navio Baltimore, Evandro Nascimento, pediu hoje aos operadores económicos da ilha Brava uma melhor organização de forma a facilitar o processo de organização e transporte das mercadorias.
O capitão e proprietário do navio Baltimore, Evandro Nascimento, pediu hoje aos operadores económicos da ilha Brava uma melhor organização de forma a facilitar o processo de organização e transporte das mercadorias.
A embarcação, que iniciou recentemente o seu trajecto para as ilhas do Fogo e Brava, pretende fazer o percurso frequentemente, mas para prestar um serviço de melhor qualidade, segundo o proprietário, é necessário que os comerciantes colaborem.
Evandro Nascimento alega que caso os comerciantes “reunirem e estabelecerem” um dia em que querem receber as cargas e quantas toneladas de produtos frescos e congelados têm “fica mais fácil efectuar um controlo”.
“Caso houver cargas directas, fazíamos o trajecto com menos custos, porque os custos de cada paragem são muito elevados e quando não existem cargas directas, o navio tem de ser obrigado a fazer paragem no porto do Vale dos Cavaleiros na ilha do Fogo”, salientou, acrescentando que poderia até reduzir o custo cobrado aos operadores.
Não obstante aos custos, Evandro Nascimento adiantou ainda que caso houver esta concertação fica mais fácil dar o ”tratamento adequado” aos produtos, evitando alguns constrangimentos.
“Tiram batatas do sistema de refrigeração do armazém, tragam para o cais e colocam-nas no meio do sol, sem nenhuma conservação e depois ficam reclamando caso houver algum dano nos produtos”, explicou o capitão.
Com um plano fica “mais fácil, é só ligar a câmara fria até 5 graus e aguardar as cargas, mas caso não houver, não tem como ligar antes”, pois, conforme Evandro Nascimento, pode ser um prejuízo para a companhia, se não tiver cargas que justificam.
Perante esta situação, e contactado pela Inforpress, o gerente da agência de viagem AGEVIMAR e responsável pelos contactos com o navio Baltimore, Pedro Pires, disse estar ciente dessa necessidade e prometeu reunir meios para contactar os comerciantes e se organizarem, de forma a estabelecerem um período para a vinda das mercadorias e com todos os dados exigidos pelo navio.
Em relação às viagens para a ilha, o agente sugeriu que sejam feitas pelo menos de 15 em 15 dias, pelo menos nesta fase experimental, para não correr o risco de fazer viagens com pouca carga.
inforpress