Ilha Brava: Comunidade de Furna celebra a festa de Nossa Senhora dos Navegantes, padroeira da localidade
A Comunidade de Furna, na ilha Brava, celebrou hoje a festa da Nossa Senhora dos Navegantes, santa padroeira dos homens do mar e desta zona.
A Comunidade de Furna, na ilha Brava, celebrou hoje a festa da Nossa Senhora dos Navegantes, santa padroeira dos homens do mar e desta zona.
Para assinalar esta efeméride foram realizadas várias actividades culturais e recreativas, que culminaram hoje com a procissão de botes no mar, a eucaristia e o tradicional almoço.
Durante a celebração eucarística, o Frei Paulino chamou a atenção dos fiéis, no sentido de reforçarem a sua fé com Jesus.
“Maria mostra-nos o caminho e nós vamos atrás da rocha firme que é Jesus, Ela intercede por nós e Jesus é que é o caminho”, disse o sacerdote.
Frei Paulino explicou à Inforpress que esta festa, de grande importância para os pescadores e a comunidade em geral, é uma “celebração da fé”.
“Nossa Senhora dos Navegantes é uma festa particular dos pescadores, que confiam no poder de Nossa Senhora, e todos os anos, no primeiro domingo de Agosto, reúnem-se para louvar e pedirem a protecção divina”, salientou.
Frei Paulino parabenizou a comunidade pela organização e, sobretudo, “pelo clima de paz e união reinante durante a celebração”.
Demonstrou a sua satisfação em relação a participação massiva da comunidade de Furna, e de outras localidades da ilha, exaltando o facto de que hoje em dia, em quase todas às festas tradicionais e religiosas, o que se tem deparado é um “grande interesse pela parte profana, deixando de lado a religiosa”.
“Nesta localidade, os cristãos organizam e todos participam. Durante a celebração não escutamos nenhum barulho vindo dos bares ou de outras festas”, disse, enaltecendo, também, a participação massiva dos jovens.
O Frei Paulino apelou a sensibilidade da comunidade de Furna, no sentido de dar continuidade a esta celebração, pois, segundo ele, “o que é bom deve ser mantido”.
“É preciso manter esta festa nesta comunidade, sobretudo a parte religiosa, para que a parte profana não se sobrepõe”, observou o sacerdote, chamando a atenção dos fiéis no sentido de “não invocarem a Nossa Senhora somente nos momentos de aflição, mas toda a hora”.
Inforpress/fim