Ilha Brava: Delegação escolar pondera transferir alunos para escolas mais próximas

A delegação escolar da Brava está a analisar a possibilidade de fazer a “migração” de alguns alunos em pelo menos duas escolas com menos alunos, para escolas mais próximas.

Sep 14, 2018 - 01:32
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Ilha Brava: Delegação escolar pondera transferir alunos para escolas mais próximas

A delegação escolar da Brava está a analisar a possibilidade de fazer a “migração” de alguns alunos em pelo menos duas escolas com menos alunos, para escolas mais próximas.

Com o ano lectivo 2018/19 à porta, a delegação escolar pretende criar um ambiente mais “apropriado”, para os alunos das escolas das zonas de Escovinha em Campo Baixo para Nossa Senhora do Monte e de Fajã d´Água para Cova Rodela.

O motivo desta migração, conforme explicou Vergílio Pires, delegado substituto, no caso de Escovinha, além do estado da escola, este ano, existem somente seis alunos do segundo ano do ensino básico.

Além das condições físicas do espaço, que põem em causa a integridade física dos alunos e funcionários, o delegado elucidou que a socialização destes alunos, fica um pouco aquém do desejado no sistema de ensino.

Em relação à escola de Fajã d´Água, esta tem, por enquanto, somente cinco alunos matriculados, e está-se a planejar a deslocação destes para a escola de Cova Rodela.

Vergílio Pires avançou ainda, que a equipa é consciente das dificuldades dos professores, em trabalhar com turmas compostas, por dois ou três alunos, daí se explica esta ideia de migração dos alunos e professores destas duas escolas.

“Em termos de socialização, e do ambiente escolar, para os alunos é um pouco dramático e ficam prejudicados em relação aos alunos das escolas com maior número”, reconheceu o responsável.

Mas, antes de tomar esta decisão, a delegação pretende realizar uma “conversa aberta” com os pais e encarregados de educação, incluindo os respectivos alunos, de forma a explicá-los os motivos desta mudança.

Entretanto, Vergílio Pires diz-se convicto que esta mudança poderá implicar “algum receio” no seio dos encarregados de educação, que já estão acostumados com as crianças a estudarem nas suas próprias localidades.