Ilha Brava: Delegacia de Saúde tem cadastrada todas as patologias crónicas junto da população

A Delegacia de Saúde da Brava tem cadastrado toda a população da ilha em termos de doenças crónicas, o que é referenciado como uma grande vitória por ter mapeado todas os doentes,  consoantes as suas patologias e localidades.

Nov 13, 2017 - 13:58
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Ilha Brava: Delegacia de Saúde tem cadastrada todas as patologias crónicas junto da população

A Delegacia de Saúde da Brava tem cadastrado toda a população da ilha em termos de doenças crónicas, o que é referenciado como uma grande vitória por ter mapeado todas os doentes,  consoantes as suas patologias e localidades.

Esta informação foi assegurada a Inforpress, em entrevista exclusiva,  pelo delegado Carlos Reis que se mostra eufórico com esta iniciativa, alegando que permite aos serviços da Delegacia de Saúde identificar o tipo de medicamento e a quantidade necessária para cada paciente.

A título de exemplo, asseverou que até o último levantamento efectuado em Julho último, a Brava conta com 316 hipertensos, com a particularidade da Freguesia de Nossa Senhora do Monte abranger cerca de 80 afectados.

Em termos de diabetes disse que os últimos cadastros diagnosticaram 87 diabéticos, sendo que as localidades de  Nossa Senhora do Monte e,  Nova Sintra e arredores destacam-se com a maioria deste afectados, dos quais dois casos de diabete tipo-1 (o mais crónico), detectados numa criança de Santa Bárbara e numa outra de Figueiral.

Distúrbios mentais, epilepsias, asmas e HIV de entre outras patologias consideradas crónicas estão totalmente mapeados pela Delegacia, de forma a conhecer as reais necessidades clínicas da ilha, visando responder da melhor forma possível as solicitações.

Carlos Reis aponta ainda como outra grande vitória no campo da saúde na Brava, que é o facto de 2017 não ter registado um único caso de tuberculose, numa ilha onde em média era esperado cerca de quatro a cinco casos desta patologia anual.

Em 2016, explica, foi diagnosticado 16 casos de tuberculose, razão pela qual a Delegacia teve de apostar numa ofensiva para localizar e identificar os infectados, no sentido de evitar a propagação da doença.

Para isto, especifica,  procedeu-se a  monitorização de uma forma, considerada, “a mais racionalizada e segura” para que futuramente a ilha não tenha mais casos.

Segundo este clínico, os serviços de saúde da ilha fizeram trio de bacilo endoscopia torácicas (cujos três exames foram negativos) sem critérios para diagnósticos de tuberculose pulmonar e com tratamento de antibióticos habitual tiveram bons resultados.

Carlos Reis disse que os exames apontaram para alguns casos de patologias como bronquites e pneumonias e que foram devidamente regulados, ressalvando que o “bom clima e a confiança que reina no grupo de trabalho” tem contribuído para a melhoria dos cuidados de saúde na ilha.

Sublinha que sua equipa pretende continuar neste caminho para dotar a população da Brava de melhores cuidados de saúde, com o entendimento que a ilha como parte do País reclama o mesmo cuidados que os demais pontos do arquipélago.

A Delegacia de saúde da Brava aponta para final do ano a actualização deste cadastro.

Inforpress