Ilha Brava já tem Comissão Cultural que vai trabalhar sob o lema “Abraçar o que é nosso”
A ilha Brava passa a ter uma Comissão Cultural criada com o intuito de ultrapassar “algumas demandas” encontradas na promoção e realização de actividades culturais, sob o lema “Abraçar o que é nosso”.
A ilha Brava passa a ter uma Comissão Cultural criada com o intuito de ultrapassar “algumas demandas” encontradas na promoção e realização de actividades culturais, sob o lema “Abraçar o que é nosso”.
A vereadora da Cultura, Edna Andrade, em declarações à Inforpress, explicou que apesar de serem feitas várias campanhas de sensibilização, de diversas formas, a participação do público fica “muito aquém do desejado”, daí a necessidade de recorrer a uma comissão.
“Com a criação da comissão esperamos que os resultados sejam mais visíveis a ver se conseguimos resgatar um pouco daquilo que é nosso”, afirmou a mesma fonte, para quem o objectivo é trabalhar com a “cultura genuína”.
Além de trabalhar na sensibilização da população, a comissão apoiará na organização das actividades, pois, conforme adiantou a vereadora, o pelouro que dirige tem somente uma pessoa, e quando existem mais pessoas à volta de um evento “tudo é resolvido e visto de uma forma diferente”.
Esta comissão, além do pessoal da câmara, é constituída por pessoas individuais e que possuem “alguma ligação” à cultura, seja através do artesanato, da música ou outra vertente.
Para dar o pontapé-de-saída e apresentação oficial, a comissão já tem preparado um leque de actividades a realizar durante uma semana, de 12 a 18 do corrente mês, com o intuito de celebrar o Dia da Cultura Cabo-verdiana.
Serão realizadas feiras gastronómicas, tocatinas, sandjon fora de época, jogos tradicionais, teatro, adivinhas, anedotas, serenata pelas ruas de Nova Sintra, feira de artesanato e exposições fotográficas e de peças antigas, e, para finalizar a semana, será exibido um documentário sobre Vida e Obra de Eugénio Tavares, seguido do Festimorna.
Segundo a vereadora, todas estas actividades vão envolver pessoas de diversas idades, desde as mais idosas às crianças, como forma de “relembrar e ensinar” um pouco daquilo que é a cultura bravense.
Ambas as actividades serão centradas na praça Nho Eugénio, como forma de “dar mais vida ao local, considerado “o mais lindo e preservado do país”.
A vereadora apela para a sensibilidade da população no sentido de participar nestas actividades.
“Brava é um pouco quieta e esperamos que as pessoas participem nestas actividades, pois serão eventos que mais nos ligam a cultura, e é tudo local”, precisou a responsável\.
inforpress
