Ilha Brava: “Não fique calado, quando se sinta injustiçado”- Provedor da Justiça
O Provedor da Justiça proferiu hoje, na ilha Brava, duas sessões de sensibilização e esclarecimentos sobre a Provedoria da Justiça, apelando às pessoas a “não ficarem caladas, quando se sintam injustiçadas”.
O Provedor da Justiça proferiu hoje, na ilha Brava, duas sessões de sensibilização e esclarecimentos sobre a Provedoria da Justiça, apelando às pessoas a “não ficarem caladas, quando se sintam injustiçadas”.
A primeira sessão foi destinada aos alunos do Terceiro Ciclo do liceu, onde António Espírito Santo disse ter feito um trabalho diferente, pois, como explicou, esta sessão teve um “objectivo estratégico”.
“Sensibilizando jovens, temos um impacto mais a longo prazo”, disse, lembrando que é no seio da camada mais jovem que se deve difundir as ideias, de forma a ter progressões.
Já na segunda sessão, os trabalhos foram direccionados aos pontos focais e atendedores dos pontos de acesso, como também aos responsáveis dos serviços desconcentrados do Estado e ONG situados na ilha.
Esta missão na ilha, conforme explicou o Provedor, é uma parte do que tem sido feita em outras ilhas, escolas e universidades, e tem como objectivo divulgar a missão da provedoria, passando informações de como cada cidadão pode utilizar esta instituição na defesa dos seus direitos e interesses legítimos.
Segundo a mesma fonte, a população bravense possui um “nível razoável” em termos de conhecimentos da existência da Provedoria e da sua missão no país, mas reconheceu existir “muito trabalho a ser feito em todo o país” e que a Brava não está “imune aos trabalhos de difusão e divulgação a serem feitos”.
Espírito Santo sensibilizou os presentes no sentido de entenderem a importância da “queixa, onde e como deve ser feita”.
“É necessário criar a compreensão que a queixa ao Provedor da Justiça é algo importante não só para quem se sente prejudicado, mas para todos os cidadãos. Porque a ilegalidade que está sendo cometida contra ela pode estar sendo cometida contra outras pessoas, ou se for prevenida em uma pessoa, não corre o risco de acontecer com outras”, realçou Espírito Santo.
Fazer uma denúncia, conforme o orador, é ter uma “participação importante no estado de direito”, porque, explicou, é com as pessoas que se “encontra o atrito entre a lei como o legislador a pensou e redigiu, com a realidade”.
E no fundo, de acordo com a fonte, o balanço de uma lei é de que forma está sendo usada pelos cidadãos e de que forma está a servi-los ou utilizada para prejudicá-los.
Enquanto Provedor de Justiça pediu a todos os cidadãos que “cada um seja o defensor do estado de direito, impondo respeito pelo direito de todos”.
Inforpress