Ilha Brava: “Para a autarquia local, é uma ilegalidade cortar uma via pública” – Presidente da Câmara Municipal
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, reagiu hoje à atitude de alguns funcionários da Central Eléctrica que, na segunda-feira, bloquearam a passagem que dá acesso à lixeira do Favatal, considerando que se trata de uma “ilegalidade”.
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, reagiu hoje à atitude de alguns funcionários da Central Eléctrica que, na segunda-feira, bloquearam a passagem que dá acesso à lixeira do Favatal, considerando que se trata de uma “ilegalidade”.
A lixeira do Favatal na ilha Brava tem causado vários rumores. Além da sua lotação e acções de limpezas ao redor, ultimamente um fogo que surgiu neste espaço tem gerado vários conflitos entre a Electra e a Câmara Municipal.
Em declarações Inforpress, o autarca bravense avançou, no entanto, que “a situação já está resolvida e que o fogo que apareceu na lixeira não foi provocado pela Câmara Municipal, explicando que o local onde faz a queima do lixo fica distante.
Entretanto, com o fogo na lixeira, que segundo Francisco Tavares “foi fogo posto, sabe-se lá por quem”, uma vez que a área é aberta e tem vários acessos, o pessoal da central eléctrica foi o único prejudicado, por ser a única instituição e edifício que existe nesta área.
“Com os meios existentes na Brava, a dimensão do fogo, a Câmara não podia fazer mais nada, a não ser monitorizar e estar atento para qualquer situação, de forma a evitar que o fogo chegasse à central eléctrica e foi feito”, adiantou.
“Mas, apesar de todas estas diligências, na altura do despejo do lixo, o caminho estava bloqueado. E só após várias tentativas, sem sucesso, para comunicar com os responsáveis pelo acto, que a Câmara Municipal teve de recorrer às forças policiais da ilha, para que a passagem fosse liberada”, informou.
No decorrer deste incidente, o pessoal da Câmara Municipal constatou que ainda havia fumo e lume no local e autarquia, segundo Francisco Tavares, teve que “tomar outras medidas para minimizar esta situação, recorrendo a outras entidades de forma a eliminar qualquer foco de lume, o que acabou acontecendo”, afirmou Francisco.
Segundo informações recolhidas pela Inforpress, tal acção dos funcionários da central eléctrica ficou-se a dever ao perigo que o fogo representava para a central que possuía ali grande quantidade de combustível.
Antes do fogo, o pessoal da Central Eléctrica já tinha sido afectado por uma infestação de piolhos, que só ficou minimizada com uma intervenção feita pela Delegacia de Saúde da ilha.
Com o fogo que surgiu na lixeira, Francisco Tavares disse à Inforpress que o amontoado de lixo diminuiu e agora é necessário evitar uma nova lotação da mesma.
MC/JMV
Inforpress/fim