Ilha Brava: Semana “aberta” na ESET “aproveitada para partilha” de conhecimentos e informações

A Escola Secundária Eugénio Tavares, na Vila de Nova Sintra, está a realizar um conjunto de actividades e palestras, como forma de “partilhar e transmitir” conhecimentos úteis aos alunos.

Dentre este leque de palestras, uma missão e St. Paul Medical Services, médicos egípcios, promoveu uma conversa com os alunos com os alunos do 7º ao 12º anos de escolaridade, versando sobre a puberdade e as mudanças decorrentes desta fase dos adolescentes, um diálogo sem “tabu”, de forma esclarecer as dúvidas dos mesmos.

Rasha Gamil, a oradora desta palestra, chamou a atenção dos alunos, no sentido de terem em atenção com o seu corpo e cuidarem das suas emoções, pois, explicou, “nesta altura, começam a ter muitas “emoções misturadas”, situação que às vezes “podem causar certas confusões entre o que vivem e o que sentem”.

Os comportamentos competitivos entre os adolescentes, as curiosidades, também mereceram uma atenção especial da palestrante, que explicou aos presentes que é nesta fase que muitos “experimentam as drogas, o álcool”, muitas vezes por competições e “tentam” desafiar os seus limites.

Segundo David Pascoal, director da ESET, o objectivo destas actividades é permitir que os alunos entrem este novo ano lectivo “consciencializados” que determinados assuntos não poderão ser “organizados e dados” nem pelos docentes nem pela a escola.

Sobre a palestra de hoje, Pascoal adiantou que na comunidade liceal, pelo facto de existirem alunos que se encontram na fase da puberdade, “nada melhor do que fazer um “reforço” para trabalhar esta questão no início, para que os alunos possam começar a “compreender” o seu próprio corpo e certos comportamentos, sobre os quais os jovens depois poderão vir a reflectir nas salas de aula, como as questões da indisciplina.

Além desta conversa sobre a puberdade, os alunos já tiveram a oportunidade de receberem uma acção de sensibilização sobre a Provedoria da Justiça.

Até final da semana, serão debatidos temas como a “problemática de mães adolescentes e solteiras”, para além de outras informações de orientações passadas por algumas entidades da ilha, sobre a inclusão social.

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