Inconformado com a derrota, Francisco Tavares continua semeando divisionismo na Ilha Brava
Cidade de Nova Sintra, 9 de Dezembro de 2024 (Bravanews) - Na sequência da recente derrota nas eleições municipais, o ex-candidato Francisco Tavares tem demonstrado uma postura de insatisfação, propagando divisões na sociedade da Ilha Brava. Em uma tentativa clara de polarizar a comunidade, Tavares vem insistindo na ideia de um confronto entre aqueles que votaram no Movimento para a Democracia (MpD) e no Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), como se a votação tivesse sido uma linha divisória para a ilha.
Contudo, ao promover essa separação, Tavares ignora um aspecto crucial da eleição: a escolha pela unidade. A eleição de Amandio Brito para a Câmara Municipal e Ivone Cardoso para a Assembleia Municipal reflete a vontade do povo bravense, que optou por dar a ambos os partidos a responsabilidade pela gestão da ilha. O voto não foi uma declaração de divisão, mas sim um pedido de cooperação mútua, com a esperança de que tanto o MpD quanto o PAICV possam trabalhar juntos para o desenvolvimento da Brava.
Essa escolha de unidade, longe de ser compreendida por Tavares, tem sido tratada com incompreensão e até com resistência. Ao invés de apoiar a necessidade de coesão entre as duas forças políticas, Tavares continua a incitar um clima de divisão e desconfiança, que pode enfraquecer a colaboração necessária para o avanço da ilha.
A postura de Francisco Tavares tem gerado uma série de reações entre os bravenses, que, em sua maioria, não compartilham dessa visão de fragmentação. Ao contrário, eles parecem mais interessados em soluções concretas para os problemas da ilha, independentemente de filiações partidárias. A eleição de Amandio Brito e Ivone Cardoso não é vista como um triunfo de um partido sobre o outro, mas como uma forma de garantir que ambas as forças políticas sejam responsabilizadas pela administração pública, promovendo uma gestão mais equilibrada e eficaz.
O desconforto de Tavares é compreensível, dado que ele foi derrotado nas urnas. No entanto, sua resistência ao processo democrático e sua tentativa de semear discórdia podem prejudicar o bom andamento das actividades políticas e administrativas na Brava. Em tempos de transição, é crucial que os líderes políticos aprendam a respeitar a vontade do povo, a qual, neste caso, foi clara na busca pela colaboração e unidade.
Os bravenses, por sua vez, seguem confiantes na decisão tomada nas urnas, apostando no fortalecimento das instituições e na criação de um ambiente político mais plural e cooperativo. Eles compreendem que o futuro da Brava não deve ser moldado por interesses pessoais ou divisões partidárias, mas pela construção de um diálogo saudável que envolva todos os setores da sociedade. É esse tipo de postura que poderá garantir o progresso da ilha, independentemente da orientação política de quem está à frente da gestão pública.
Enquanto Tavares continua a sua trajetória de contestação, a Brava parece seguir em frente, com um novo capítulo que, ao invés de conflitos, clama por união e trabalho conjunto entre todos os eleitos. Os bravenses, acima de tudo, querem resultados e progresso, e não mais divisões.
MS