Inquietações sobre a concessão única do transporte inter-ilhas: Governo esclarece e compromete-se a dar todo o apoio necessário a Fast Ferry

A novela sobre a participação da Cabo Verde Fast Ferry (CVFF) no processo de concurso de uma concessão única do transporte inter-ilhas continua, com o Governo que veio a público, esta terça-feira,13, para esclarecer que as palavras proferidas pelo ministro da Economia Marítima, José Gonçalves, durante a sua entrevista à RDP, “foram tiradas do contexto e vêm sendo usadas incorrectamente”. Em comunicado de imprensa chegada à redacção do Asemanaonline, o Gabinete do ministro deixa garantias de que “este Governo e o ministro pessoalmente, têm sempre dado e continuam a dar à Administração da CVFF todo o apoio em termos de orientações e atribuição de somas avultadas para a reparação dos navios Praia d’Águada, Kriola e agora Liberdadi, para assegurar que a companhia continue prestando o valioso serviço nos transportes marítimos inter-ilhas nas rotas servidas”. Espera-se, no entanto, pela segunda fase do concurso internacional para concessão das operações marítimas inter-ilhas em Cabo Verde, cujo vencedor só será conhecido no mês de Maio.

Mar 14, 2018 - 11:13
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Inquietações sobre a concessão única do transporte inter-ilhas: Governo esclarece e compromete-se a dar todo o apoio necessário a Fast Ferry

A novela sobre a participação da Cabo Verde Fast Ferry (CVFF) no processo de concurso de uma concessão única do transporte inter-ilhas continua, com o Governo que veio a público, esta terça-feira,13, para esclarecer que as palavras proferidas pelo ministro da Economia Marítima, José Gonçalves, durante a sua entrevista à RDP, “foram tiradas do contexto e vêm sendo usadas incorrectamente”. Em comunicado de imprensa chegada à redacção do Asemanaonline, o Gabinete do ministro deixa garantias de que “este Governo e o ministro pessoalmente, têm sempre dado e continuam a dar à Administração da CVFF todo o apoio em termos de orientações e atribuição de somas avultadas para a reparação dos navios Praia d’Águada, Kriola e agora Liberdadi, para assegurar que a companhia continue prestando o valioso serviço nos transportes marítimos inter-ilhas nas rotas servidas”. Espera-se, no entanto, pela segunda fase do concurso internacional para concessão das operações marítimas inter-ilhas em Cabo Verde, cujo vencedor só será conhecido no mês de Maio.

Estes esclarecimentos surgem após o ministro do Turismo, Transportes e Economia Marítima, José Gonçalves ter anunciado em entrevista à RDP, uma possível extinção da empresa Cabo Verde Fast Ferry. Mas o Governo veio a publico esclarecer de que “as palavras proferidas e que foram tiradas do contexto e vêm sendo usadas incorretamente”.

Segundo a nota de imprensa “o Governo reconhece o importante serviço prestado pela CVFF na ligação das ilhas, mormente ilhas como a Brava, sem outra alternativa de ligação de e para a ilha, serviço esse que, para além transportar passageiros e carga tem salvado vidas humanas em inúmeras ocasiões. Por tudo isso, o Governo compromete-se a dar todo o apoio necessário à CVFF para continuar prestando o serviço de transportes marítimos inter-ilhas nas rotas servidas em condições de segurança, e regularidade e comodidade até que sejam encontradas soluções iguais ou melhores em condições de maior sustentabilidade económica e financeira”.

Aproveita ainda o Gabinete do Ministro para reiterar informações anteriormente prestadas que o governo pretende uma solução de transporte marítimo inter-ilhas de maior segurança, melhor qualidade e a menor custos para o Estado pelo que optou por um modelo de concessão única que será contratualizada e subsidiada até chegar ao ponto de equilíbrio operacional. Sublinha, entretanto, que não obstante uma concessão única dos transportes marítimos inter-ilhas, o mercado continuará aberto para os atuais armadores, os quais terão um prazo razoável na lei para reunir as condições técnicas e de segurança marítima, conforme exigidas pela regulação do sector.

A transportadora marítima Cabo Verde Fast Ferry onde o Estado e Cabo Verde detém 53% das acções, segundo fontes próximas dos accionistas, é a única empresa cabo-verdiana do sector a passar à segunda fase do concurso internacional para concessão das operações marítimas inter-ilhas. O vencedor só será conhecido no mês de Maio próximo.

asemana