Luís Pires acusa a Câmara de S. Filipe de “violar a lei e adulterar os princípios de serviço público”
O ex-Edil Luís Pires, também líder do Grupo Independente Por Amor Incondicional a São Filipe (GIPAIS), diz que há indícios de corrupção e que a edilidade sanfilipense vem funcionando “às margens da lei”. Para justificar esta denúncia, o político de São Filipe revela que “a três dias do primeiro ano de mandato desta nova Câmara, até ainda não apresentou um único balancete e fez-se, cerca de 50% das reuniões camarárias mensais obrigatórias e as contas de gerência do último ano que já deviam ser apresentadas em Abril, 6 meses depois, ainda estão sem data marcada”. O mais grave nesta gestão camarária, diz, é que arrancaram as obras da Escola Grande e as Escolas de Patim, Campanas de Baixo e Santa Filomena, sem concurso, ou, pelo menos, não foram homologados na Câmara.”
O ex-Edil Luís Pires, também líder do Grupo Independente Por Amor Incondicional a São Filipe (GIPAIS), diz que há indícios de corrupção e que a edilidade sanfilipense vem funcionando “às margens da lei”. Para justificar esta denúncia, o político de São Filipe revela que “a três dias do primeiro ano de mandato desta nova Câmara, até ainda não apresentou um único balancete e fez-se, cerca de 50% das reuniões camarárias mensais obrigatórias e as contas de gerência do último ano que já deviam ser apresentadas em Abril, 6 meses depois, ainda estão sem data marcada”. O mais grave nesta gestão camarária, diz, é que arrancaram as obras da Escola Grande e as Escolas de Patim, Campanas de Baixo e Santa Filomena, sem concurso, ou, pelo menos, não foram homologados na Câmara.”
Conforme Luís Pires as únicas obras que arrancaram são, praticamente, as herdadas do mandato anterior. Para a remodelação das escolas, segundo a mesma fonte, são mais de 200 mil contos que estão sendo transferidos para a Câmara. Neste sentido, entende-se que as leis devem ser respeitadas, ou seja, levando a concursos públicos estas obras da Educação. “Mas não fizeram, violando a lei e adulterar os princípios de serviço público”, afirma.
A este acto alegadamente corrupto, abusivo e ilegal, se junta ainda, “as obras de Salinas, no valor de meio milhão de euros, dinheiro que vem do mandato anterior, também estão paradas e, um ano depois, sem data marcada. A água que já devia ter chegado a Campanas de Cima e a Ponta Verde, com todos os materiais comprados há mais do que um ano, 4 estações, 7 reservatórios construídos, tubos lançados até Lomba e Aleixo Gomes”, enumera o ex-autarca.
Outra inquietação do Luís Pires são as importantes obras privadas como o Aloé Vera Resort, o Teleférico e de parceria, como iluminação do aeroporto de São Filipe, não estão a ter a atenção que mereciam.
“O Aloé Vera, por exemplo, teve que esperar 7 meses por um documento que devia ser entregue em Outubro de 2016. O Ecoparque de São Filipe, projecto herdado, com a primeira fase a rondar os 80 mil contos, podendo chegar aos 150 mil contos na fase final, aguarda o aval do novo governo que vai ter que respeitar o compromisso de uma sentença conciliatória”, apela.
A nível da educação, Pires garante que, a propina gratuita, do sétimo ano até o último ano do Liceu, conforme compromisso de campanha desta nova Câmara, ainda não aconteceu. “Os estudantes continuam à espera de novos subsídios para formação Pós-secundária mediante concurso, como se fez nos últimos anos”, afirma.
Mas a preocupação estende-se ao sector desportivo. Conforme a mesma fonte, os desportistas continuam à espera do aumento de subsídios para todas as modalidades desportivas e prémios de participação nas competições nacionais e internacionais.
“Os agricultores mais pobres ficaram, este ano, sem o habitual apoio para a sementeira e sem nenhuma sexta básica para as mondas, como acontecia há largos anos”, lamenta.
Mas Luís enumera outros aspectos que merecem chamadas de atenção: a urbanização e o saneamento. “Agora que a Câmara passou a receber mais 40 mil contos por ano, da taxa ecológica, devia deixar de limpar só as ruas da frente. É preciso dar maior atenção aos bairros e ao interior do Município, podendo até comprar mais camiões de lixo. Neste momento que a Câmara tem mais dinheiro da taxa de turismo podia-se repavimentar as ruas, fazer passeios de qualidade e continuar com a requalificações da orla marítima”, defende.
Face às inúmeras irregularidades, Luís Pires considera-se que, “há sérios riscos de perder uma herança construída com imaginação e criatividade, num ambiente de grande sacrifício, fustigados pela seca, pela erupção, sem orçamento aprovado e inúmeras outras dificuldades. «Entretanto, não tenham dúvidas: a nossa sina é continuar a lutar por um São Filipe unido, sem divisão e com iguais oportunidades para todos», conclui o ex-presidente da Câmara Municipal de S.Filipe do Fogo.
Asemana