Marcelo Rebelo de Sousa partiu da Brava com a possibilidade de regressar em férias
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, efectuou quarta-feira uma visita privada à ilha Brava, com Jorge Carlos Fonseca e partiu da ilha deixando a possibilidade de regressar para passar férias.
O Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, efectuou quarta-feira uma visita privada à ilha Brava, com Jorge Carlos Fonseca e partiu da ilha deixando a possibilidade de regressar para passar férias.
Esta visita à “Ilha das Flores” foi resposta a um convite feito há já algum tempo pelo Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que, segundo o seu homólogo, este pintou-lhe a ilha como sendo a ilha das Flores, de Eugénio Tavares, da morna, de Djedjinho, Vuca Pinheiro, Sãozinha Fonseca, Sena Barcelos, e ainda existem indícios que seja também do Almirante Reis.
Não cingindo somente a estas figuras, Jorge Carlos Fonseca, disse a mesma fonte, “falava da ilha como sendo a mais linda, mais verde, mais calma, com pessoas afectuosas e calorosas e mais fresca”.
Entretanto, não obstante a imagem que já possuía, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou que ao fazer o trajecto Fogo – Brava num mar calmo, chegar no cais da Furna e ser recebido com música de Eugénio Tavares e de uma forma “tão calorosa”, começou a confirmar o que tinha ouvido.
Mas, chegando em Nova Sintra, acabou por perceber o nome. Porque, em Portugal há uma vila chamada Sintra, e de facto, caracteriza-se pelo verde, pelas flores, e ao entrar na avenida na Vila de Nova Sintra, o mesmo garantiu que, “com respeito” pelo resto de Cabo Verde, “não lembra” de ter visto “tantas flores, as árvores, a temperatura amena, o espírito caloroso das pessoas”, que considerou como sendo “exactamente” o que se sente ao chegar em Sintra, Portugal.
Após completar todos os trajectos, a música, o almoço, a degustação de produtos típicos da ilha, acabou por desafiar o Presidente da República de Cabo Verde a restaurar a casa dos seus familiares na ilha, propondo-lhe uma parceria, o que seria um sinal de amizade luso-cabo-verdiana.
Feita a restauração, mais tarde, “sem compromissos”, pode haver a possibilidade de passarem umas duas semanas de férias na casa, para escutar com tranquilidade as histórias e as vivências de Jorge Carlos Fonseca na Brava durante a sua infância, adolescência e juventude.
Aliás, histórias estas que também lhe desafiaram a escrever, como forma de dar a conhecer os cabo-verdianos e os bravenses um registo daquilo que foi a sua vivência.
Já Jorge Carlos Fonseca, diz esperar que essa visita seja “mais um sinal e mais um elemento”, para que a ilha seja “mais acarinhada” e seja vista com mais atenção por todos, desde o Presidente aos governantes, e outras autoridades.
Pois, “uma ilha de gente tão ilustre, não pode ser esquecida, acantonada, tem que estar cada vez mais integrada no todo nacional, pois merece por mil e uma razão”, considerou.