Ministro Paulo Rocha reitera diálogo com sindicato da Polícia para criação de um “clima de estabilidade”
O ministro da Administração Interna garante que a sua instituição está a trabalhar com os sindicatos para a criação de um ambiente “propício para soluções num clima de estabilidade e equilíbrio”.
O ministro da Administração Interna garante que a sua instituição está a trabalhar com os sindicatos para a criação de um ambiente “propício para soluções num clima de estabilidade e equilíbrio”.
Paulo Rocha, que falava à imprensa à margem da cerimónia da abertura do XII Conselho de Comandos da Polícia Nacional, que decorre hoje e sexta-feira, na Cidade da Praia, ao ser questionado sobre a possibilidade de novas manifestações e greves dos agentes da Polícia Nacional, afirmou que o jornalista “deverá perguntar isso aos sindicatos, naturalmente”.
“As dificuldades e os desafios da Polícia são muitos e temo-los reconhecido desde o primeiro momento”, indicou o responsável pelo departamento governamental da Administração Interna, acrescentando que em 2017, assumiu o compromisso de “continuar a trabalhar para resolver as pendências” ao nível da PN.
Perguntado sobre os processos disciplinares que o Governo anunciou na sequência da realização da greve dos policiais no passado mês de Dezembro, fez notar que estes lhe chegam às mãos “depois de concluídos”.
“Eu sei que a Direcção Nacional (da Polícia) determinou a abertura de processos disciplinares que decorrem, mas ainda nenhum foi concluído”, precisou Paulo Rocha, deixando entender que a actuação dele, se for necessário, “será na última fase”.
Relativamente ao Projecto Cidade Segura, afirmou que, neste momento, decorrem em Achada Grande Frente (junto das instalações do antigo aeródromo da Praia) e será o “o coração do sistema”.
“Os trabalhos da cabelagem, da fibra óptica e da energia eléctrica, que alimentará os postos de vídeovigilância estão praticamente terminados numa primeira fase”, indicou o ministro, reconhecendo, porém, que ainda há “muitas obras por fazer, nomeadamente a colocação das câmaras” que, diz ele, por “uma questão estratégica foi deixada para a última etapa”, que coincidirá com o parecer da Comissão Nacional da Protecção dos Dados (CNPD).
Paulo Rocha foi avançando que as câmaras serão colocadas de acordo com as recomendações da CNPD.
Estima que em finais de Março e Abril estarão concluídas as obras do Centro do Comando, esperando nessa altura o arranque do Projecto Cidade Segura.
LC/CP
Inforpress/Fim