MpD/Brava reage as acusacoes do PAICV
A fuga em frente do PAICV Brava
O PAICV–Brava e o seu cabeça de lista Clóvis Silva estão desesperados perante a desenhada vitória do MPD nas legislativas do dia 20 de Março e tentam a todo o custo procurar um bode expiatório. Prova disso é terreno agreste, neste momento, para o partido, face ao rol de promessas feitas pelo então líder José Maria Neves para com a Brava e que nunca foram cumpridas.
Nesta vã tentativa de recuperar o terreno tentam, a todo o custo, culpabilizar através das redes sociais e numa conferência de imprensa, o MpD-Brava e a Câmara Municipal pela iniciativa popular de uma manifestação realizada neste Domingo, dia vinte e oito de Fevereiro.
O deputado Clóvis Silva, importado da Ilha do Fogo e residente na Praia nunca fez sequer uma conferência de imprensa durante esta legislatura para defender e solidarizar com a população da Brava sobre os vários problemas que a ilha enfrenta. O mesmo preferiu, sempre, ficar ao lado do Governo e do seu partido em detrimento da população que o elegeu para defender as suas legítimas aspirações. Nunca se ouviu o deputado eleito pelos bravenses falar nas questões dos transportes que continuam a ser um grande handicap para a ilha, nas questões da educação como a construção/reabilitação do Liceu Eugénio Tavares, da Formação Profissional, da construção da Esquadra policial, do Palácio da Justiça, da estrada asfaltada Nova Sintra – Nª Sª de Monte, da mobilização de mais água para o consumo e para a agricultura, do apoio a pesca, á agricultura, ao turismo, entre outros, todos prometidos pelo PAICV nas campanhas eleitorais de 2011. Posicionou-se do lado do Governo sempre que o Deputado David Gomes (eleito pelo MpD) fez intervenções apelando à resolução destes e outros problemas, no parlamento. Naqueles momentos o deputado eleito pelo PAICV sempre tentou imputar responsabilidades a CMB fazendo frete ao Governo Central, em matérias que são, muitas vezes, da exclusiva responsabilidade daquele.
Porque só agora e em tempos de campanha, numa tentativa desesperada de conseguir mais um voto vem realizar esta conferência de imprensa quando teve 5 (cinco) anos no parlamento como deputado da ilha para o fazer.
Os bravenses não querem um homem destes para os representar. Enquanto isso, o PAICV insiste em traze-lo para Brava porque na mente daqueles que lideram aquele partido, na ilha, não acreditam e nem valorizam os seus jovens quadros qualificados para representar a Brava.
Já é hora de dizer um basta aos sem creditos para nos representar, sobretudo ele que coloca o seu partido em primeiro lugar.
O MpD da Brava nada tem a ver com a dita manifestação, mas solidariza com esta martirizada população, pelas inúmeras “bombásticas” promessas não cumpridas e pelo descaso do actual governo do PAICV para com a ilha e seus problemas.
Ficamos sem saber, afinal, quem financiou a actividade já que o PAICV diz que a Câmara Municipal gastou 300.000$00 (Trezentos Mil Escudos) para construção da miniatura do helicóptero.
Desafiamos o PAICV a provar os factos e a recorrer às instâncias próprias para a reposição da verdade e da legalidade.
É assim o PAICV no seu melhor. Nem mesmo para desinformar consegue separar o partido da administração, alegando factos que nada tem a ver com estas campanhas eleitorais.
É bom lembrar ao Sr. Clóvis Silva e a toda a população da Ilha que o mesmo esteve à frente de actividades recreativas com a juventude da ilha em Cachaço e em Fajã de Água. Na primeira, até foi acompanhado pela Cabeça de Lista para a Ilha do Fogo, Sra. Eva Ortet, responsáveis dos serviços desconcentrados do Estado utilizando viaturas deste e gastando dinheiro público com o transporte e almoços. A população da Ilha ficou sem saber se foi uma actividade financiada pelo Centro da Juventude local ou da JPI como o mesmo fez questão de referir na rede social, num período em que actividades destas são expressamente proibidas.
Estamos tranquilos, pois não caimos nas manobras maldosas dos nossos adversários e nem confundimos o Partido com uma instituição pública.
Se existe partido que foi ridicularizado e que deve se sentir envergonhado é o PAICV que prometeu aquilo que sabia que não poderia cumprir, fazendo pouco do eleitorado ao ponto de criar tal revolta nos bravenses.
Aliás, a própria conferência de imprensa do PAICV-Brava, hora indicando o MpD-Brava, hora a CMB como financiador de tal manifestação é a prova cabal da vergonha que lhes invade a alma.
Afinal quem não deve não teme.
A Comissão Conselhia do MpD.
Brava, 28 de Fevereiro de 2016.