MpD enaltece a situação do emprego e do crescimento económico em 2017

O Movimento para a Democracia (MpD,poder) considerou hoje,03, que estudos do INECV demonstram que a política do actual Governo está correcta e começa a dar resultados. Com base nos dados estatísticos, o partido no governo garante que está a cumprir as suas promessas e responsabilidades perante o povo cabo-verdiano. “Há menos desemprego, há mais emprego, há mais riqueza a ser criada, há mais confiança”, diz o Secretário-Geral.

Apr 4, 2018 - 13:05
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MpD enaltece a situação do emprego e do crescimento económico em 2017

O Movimento para a Democracia (MpD,poder) considerou hoje,03, que estudos do INECV demonstram que a política do actual Governo está correcta e começa a dar resultados. Com base nos dados estatísticos, o partido no governo garante que está a cumprir as suas promessas e responsabilidades perante o povo cabo-verdiano. “Há menos desemprego, há mais emprego, há mais riqueza a ser criada, há mais confiança”, diz o Secretário-Geral.

Em conferência de imprensa realizada na Praia, Miguel Monteiro assegura que uma das principais metas do actual executivo é a criação líquida de 45 mil postos de trabalho durante a legislatura, a qual só pode ser atingida através de um crescimento económico contínuo e pujante. “Para atingir essa meta, o Governo tem estado a tomar uma série de medidas estruturantes, cujo efeito se sentirá apenas a médio prazo”, adianta.

O político acrescenta que o MpD tem tomado algumas medidas neste sentido, com destaque para a melhoria no relacionamento entre o Governo central e os municípios, traduzido em mais disponibilidade de verbas às edilidades, provenientes do fundo do turismo, fundo do ambiente e discriminação positiva. Isto sem contar com a melhoria no relacionamento com os contribuintes, incentivos fiscais às empresas para o emprego, a eliminação de contribuição social para emprego jovem, o programa de incentivo e financiamento de estágios profissionais nas empresas. Destaca ainda as medidas fiscais de incentivo às micro e pequenas empresas, o reforço de benefícios fiscais de incentivo ao investimento, a revisão das condições da tributação autónoma, a melhoria das condições do pagamento fracionado do IRPC, linha de crédito de 15 Milhões de USD para as PMEs, a criação da Cabo Verde Trade Invest, da Pró-Empresa, da Pró-Capital, da Pró-Garante, da Unidade de Promoção de Micro-Finanças, entre outras decisões.

Miguel Monteiro deixa entender que estas e outras medidas têm permitido o aumento de vários indicadores, tais comoe o de Confiança, do clima económico e do nível de crescimento da economia (da média anual de 1% para 4%), do aumento de investimentos privados nacionais e estrangeiros, do aumento do número de empresas activas, da dinâmica de investimentos privados nacionais, da efectivação de operações de financiamento de instituições financeiras internacionais a empresas nacionais, bem como a “melhoria constante do indicador de confiança dos consumidore”.

Monteiro sublinha que a taxa de variação acumulada dos quatro trimestres de 2017, aponta para um crescimento anual do PIB de 3,9% em volume, sendo, ao nível do desemprego, os principais dados mostram que a taxa passou de 15% para 12,2% . Fala ainda na diminuição do desemprego jovem (15-24 anos) de 41% para 32,4% e (25-34 anos) de 24,2% para 12,9%. Apontou igualmente a diminuição das pessoas desempregadas de 36.955 em 2016 para 28.424 em 2017, a criação líquida de 2.581 postos de trabalho em 2017, após os 5.884 postos líquidos criados em 2016. Refere, por outro lado, à redução da taxa de sub-emprego de 19,4% em 2016 para 16% em 2017, o aumento de 37,3% para 41% da população inscrita no INPS.

“Não poderíamos concluir sem reiterar uma mensagem de esperança e confiança aos cabo-verdianos que ainda se encontram no desemprego. Este Governo tudo fará para continuar a melhorar o ambiente de negócios, apoiar o tecido empresarial nacional, a apoiar o investimento directo estrangeiro, e continuar a retirar os obstáculos existentes ao crescimento económico do país, pois só assim garantiremos o acesso dos cabo-verdianos ao rendimento condigno», conclui Miguel Monteiro, citando o mais recente Relatório do INE-CV. 

asemana