MpD quer ganhar eleições para retomar processo de desenvolvimento da Praia – Luís Carlos Silva
O Movimento para a Democracia (MpD-poder) expressou hoje o compromisso de colocar mais membros do partido na liderança das câmaras municipais, reiterando a missão de retomar o processo de desenvolvimento da Praia que se encontra “num claro retrocesso”.
O secretário-geral do MpD, Luís Carlos Silva, revelou à Inforpress que todos os instrumentos para a escolha dos candidatos já foram aprovados e que neste momento estão a apurar as informações através de sondagens e avaliação dos perfis, garantindo que brevemente a lista será anunciada.
“O MpD não está preocupado com quem é o candidato, estamos preocupados em ter um processo mais inclusivo possível, envolver todas as estruturas do partido no processo de forma a conseguir chegar à melhor solução e assim estar melhor preparado para enfrentar as eleições autárquicas”, disse frisando que o objectivo é ganhar as eleições.
No seu entendimento, a dinâmica de desenvolvimento significativo da Cidade da Praia foi interrompida pela actual equipa camarária de Francisco Carvalho, resultando num claro retrocesso.
Luís Carlos Silva salientou que agora a missão é retomar a liderança da Câmara Municipal da Praia e, para isso, se faz importante que o partido ganhe as eleições e garanta a estabilidade à população a nível central e local.
“Todas as nossas câmaras municipais têm os instrumentos aprovados. O MpD tem sido um suporte firme dos nossos presidentes de câmara e o importante é garantir que haja condições de estabilidade e governabilidade e que esses presidentes e o Governo possam implementar o seu programa sufragado nas urnas”, precisou.
O partido que sustenta o Governo, segundo o mesmo, encara as próximas eleições com “total positivismo, disponibilidade e espírito de missão”.
A presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) anunciou em 13 de Julho de 2023 que, tendo as últimas eleições ocorrido em Outubro, “dá uma base” que este ano deverá ser realizada entre Setembro e Novembro.
Conforme explicou, compete ao Governo indicar a data das eleições municipais que se avizinham e que a CNE pretende elaborar um plano “estruturado” para as eleições de 2024 e que consiga incorporar os anseios das organizações e dos partidos políticos.