Não tenho qualquer esperança de que alguém vai mudar a ilha Brava

Nao sou politico, mas sim um cidadão cabo-verdiano de bem e humildemente bravense, que vive fora de Cabo Verde, mas ciente dos problemas, dificuldades e desafios que a minha ilha enfrenta.

Tive algumas esperanças nas promessas de muitos políticos que passaram pela ilha Brava que foram portadoras de discursos enganosos, sem substância e conteúdo, apenas para ganhar votos do povo.

Neste momento não tenho qualquer esperança de que alguém vai mudar alguma coisa na Brava, colocando na ilha nos patamares do desenvolvimento a ponto de competir com outras ilhas.

Durante 42 anos ouvimos promessas, mais promessas, como Aguada de Eugênio, estrada de Baleia, Estrada de Esparadinha a praia de Portete/Palhal/Lomba/Ferreiros/Tantum, estradas asfaltadas de Nova Sintra a Nossa Senhora do Monte, mas nada aconteceu, e a nova moda agora, aeroporto no Favatal, para titubear os bravenses com cinco anos de estudos.

 Os Governos de Cabo Verde não tem e nunca teve consciência de que as nove ilhas são como nove filhos, não levando em consideração as dimensões de cada um, devem ser tratados por igual, com mesmos direitos.

Muitos falam da ilha Brava como capital da Cultura e de Eugénio Tavares, etc, etc, mas não olham para ela com bons olhos, e nem demonstram o seu valor. Estes políticos de momento só defendem os seus próprios interesses e não do povo.

Olavo Correia, aquele Ministro das Finanças, homem que esteve envolvido com o caso Tecnicil nos chamou de ruidores, ao responder a José Maria Neves.

Disse que :“É preciso paciência e calma e menos ruídos, Ilha Brava precisa de estruturação do Governo, para desenvolvimento sustentável, isso sim, é uma obrigação do Governo”.

Jack de Pina