No jogo da vida, sempre jogas para vencer

Meu nome é Benvindo Cruz. No jogo da vida, sempre jogas para vencer! Se vais perder, desista do esforço para ganhar! A música é um presente que Deus nos deu para compartilhar com a humanidade.

Sep 13, 2024 - 09:51
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A música é um ingrediente que adiciona sabor à receita da vida. Respeito é conquistado, não imposto. Ganhe o respeito deles, então o comportamento na presença deles é mais do que apenas um ato. Acredite em Deus! Como minha mente não consegue conceber, o conceito de infinito me humilha e me força a reconhecer a existência de uma entidade maior do que eu mesmo. 

Nascido na vila de Ribeira Brava, São Nicolau, em 14 de novembro de 1971, filho de Amália Benrós Cather Silvester Reis Cruz. Sou o segundo de 7 irmãos. Nasci em uma casa onde a música era a primeira língua: “Encontro memórias do violão do meu pai, onde a melancolia persiste e ressoa. Meu pai sempre dizia que seu amigo mais próximo era seu violão e a música que ele produzia realmente mostrava essa relação próxima. 

Meu pai era bem conhecido em S. Vicente e Sal, onde tocava ao lado de músicos como Bau, Voginha, Tazinho, Antero Simas, Maninho Almeida e muitos outros. Então, não só cresci com a música, mas a música cresceu comigo, fruto do qual espero ver através deste CD.” 

Benvindo Cruz é descendente de uma família de músicos do lado de sua mãe, com artistas renomados como sua prima Gardénia Benrós, que “eu lembro, na plateia, cantando 'Mar Nha Confidente', uma música que tocou a minha alma”. Quando criança, eu ouvia trovadores e me deixava levar pelo fascínio da voz de Ildo Lobo, que ainda lembro hoje, com grande nostalgia e cuja perda considero uma lacuna na nossa cena musical. King Bana e a Rainha Cesária Évora completam minha preferência musical, enriquecendo o reservatório da minha alma e inspirando-me a expressar minha criatividade. 

No cenário internacional, minha preferência vai para cantores românticos como Roberto Carlos, Julio Iglesias, Marco Antonio Solis, Gabriel, Maria Bethânia e da nova geração, Mestre Yanny. Paulino Vieira é uma verdadeira inspiração para mim. Acho que ele expressa a alma de Cabo Verde através de sua música. Quando estou compondo, nunca penso que vou criar uma melodia. Tudo deve ser natural. Acredito que Música e poesia são uma inspiração divina. Acredito que a música é um presente de Deus para compartilharmos e enriquecer nossa cultura por toda a humanidade. 

Neste projeto “Kelimanjaro”, escolhi trabalhar com Ney Miranda, Kalu Monteiro, Dickie Tavares, Pulan Miranda, Ze Rui Depina, Alex Veiga (Xaxe), Djim Job, Rachel Panitch, Adrienne Taylor, porque eles incorporam nossa cultura através do seu talento musical, expressando-a magnificamente. Minhas Composições: Eu escrevo sobre amor, tanto saudade quanto amor perdido, e sobre o que vejo ou sinto ao meu redor. 

Por exemplo, eu aprendi sobre um casal que está enfrentando problemas matrimoniais, descrevo este episódio na música “Si bo bai”. Na música “Stória Negra” sentei-me ao piano e a escrevi inspirado pelo filme “Roots” e “Amistad”, dedicada ao mês da História Negra. 

A outra música “Vida Triste” é baseada no que vi quando voltei a Cabo Verde, dezoito anos depois, e pude ver como pessoas da minha idade se entregavam ao álcool para esquecer sua condição de desemprego e poucas perspectivas para o futuro. Basicamente, eu escrevo músicas com as quais as pessoas possam se identificar. Meu desejo é que neste álbum as pessoas possam encontrar uma mensagem que apreciem e sintam, e que seja uma contribuição para a minha cultura. 

Cheguei aos EUA com a tenra idade de 14 anos e permaneci fiel à minha cultura através da música que meu pai me transmitiu. 

Na minha faixa dos 20 e 30 anos, comecei a levar a música mais a sério, cantando em diferentes lugares, aprendendo com artistas experientes na esperança de aprimorar essa arte. Espero que com minha arte eu possa encontrar um espaço, um lugar no coração do meu povo e dos amantes da música ao redor do mundo, seguindo os passos dos meus predecessores, criando um caminho melódico de Cabo Verde para todos os continentes, confirmando assim que a música é uma linguagem universal. Tive esse sonho por muito tempo, mas precisava encontrar os meios para torná-lo realidade, ou seja, as pessoas certas que pudessem acreditar o suficiente para investir sua confiança e finanças. 

E em um dia privilegiado conheci uma pessoa muito especial: Armando “Mandu” Madeira, com quem me tornei um amigo próximo e que demonstrou um profundo interesse nas minhas habilidades musicais. Juntos com Ney Miranda e uma grande equipe de músicos que conseguimos reunir, embarcamos nesse esforço para produzir um CD no qual esperamos combinar criatividade com qualidade. Desejando juntar-se a nós nesta jornada, peço que entre em contato comigo.