O estado da nação e os nossos políticos cabo-verdianos.
O parlamento cabo-verdiano a mais alta soberania do pais, tem dado um exemplo extraordinário ao mundo que nos rodeia, numa tentativa de mostrar ao povo a autonomia democrática e liberdade dom povo que foi colonizado, e maltratado pelos Colonialistas.
O parlamento cabo-verdiano a mais alta soberania do pais, tem dado um exemplo extraordinário ao mundo que nos rodeia, numa tentativa de mostrar ao povo a autonomia democrática e liberdade dom povo que foi colonizado, e maltratado pelos Colonialistas.
1975,foi um trampolim para o povo das Ilhas, abriu as portas das mães, dos pais, dos avos, e tomaram as rédeas dos seus próprios destinos, num pais frágil, seco, com fome, miséria, um povo por alfabetizar.
Quero desta forma dar os meus parabéns e saudar os filhos e filhas deste arquipélago que duma forma sabia e inteligente tem sabido utilizar a nossa A.N . A casa de todos nós dando a cada um seu máxima tentando cada vez mais mostrar que afinal valeu a pena a nossa soberania como povo dessas Ilhas formada por Santiago, Santo Antão, Boa Vista, São Vicente, São Nicolau, Maio, Fogo, Brava.
Saudamos também aos guerreiros que hoje já não estão entre nós, e que graças a eles, tiveram a tamanha coragem de lutar para os seus filhos, proporcionando lhes, uma vida diferente para a melhoria, da visão de ter mos um pais, e um povo diferente.
1975.Data da chamada da independência de cabo verde, trouxe esperanças para todos os seus filhos que estavam mergulhados na escravatura regido sob o jugo colono.
Amílcar Cabral, Aristides Pereira, Pedro Pires, e camaradas, António Mascarenhas Monteiro, Carlos veiga, e Camaradas, foram e são eles, filho deste povo que souberam levar o pais a um bom porto e que hoje damos graças pelas suas persistências, e tenacidade tentando a evolução dum povo na melhoria das condições de vida para cada filho desta terra.
Com o advento da democracia para todos, o pais Cabo-verde não deixa de ser uma boa mãe, uma mãe que nos ensinou a andar com os nossos próprios pés, sem ouro, sem diamantes, sem chuva, sem prata, mas sim, somente pedras, montes ribeiras e vales,
Essa mãe e madrasta nos ensinou a comer bugalhos, sobreviver quem tenha que sobreviver, criando associações, partidos, numa clara visão do desenrasca.
Alguns morgados, alguns pedreiros, alguns carpinteiros, alguns comerciantes, alguns, proprietários, alguns, empresários tiveram a feliz sorte de enviar os seus filhos para a escola, hoje homens e mulheres formados, procurando entrar para as instituições do país cabo verde.
O merecimento daqueles que tombaram nessa luta, fica a nossa gratidão.
Os popilos que encontram tentando buscar um lugar para a sua sobrevivência, aclamamos e desejamos lhes que sejam bem-vindos.
Estar na política é um bem precioso que nem todos terão a primazia de entrar, diz se por ai que a politica não dá proveito, mas quem lá estiver, que saiba tirar proveito da sua estada, até que não é para sempre, mas sim, passar algum tempo.
Cabo-verdianos cada um a sua medida, devia ver nos nossos políticos, homens e mulheres do bem, corajosos, com garra e vontade, de transformar o hoje, devia se aceitar cada um, com a sua forma de ser e de estar, e não espezinhar, suspeitar, levantar falsos testemunhos perante o seu irmão ou vizinho do lado.
Os políticos de Cabo-Verde, são filhos desta terra do desenrasca conforme dizia um poeta e cantada pela nossa cisé .
No desenrasca do dia-a-dia, nenhum filho de boa gente deve levar uma paulada para casa, mas sim um pão para a família.
Muitos dos nossos irmãos, conseguiram levar ou ter esse pão. Perguntamos? Porquê que esses mesmos filhos numa busca desesperada, pensando no amanhã! não poderão também, levar o seu pão para a sua família?
Lembremos que cada batalha é uma batalha e, ninguém quer perder esta mesma batalha.
A sociedade cabo-verdiana em transformação é, e deve ser uma luta de todos. As classes sociais precisão de mais procura, mais habitação, mais escolas, mais cooperação, mais comida, mais agua, mais luz, mais gás, mais solidariedade ate, alguma amizade para poder-mos todos sobreviver.
Parabolizo aqui os nossos deputados, da UCIDE, do PAICV, do MPD. Lembrem se que a luta do cabo-verdiano sempre foi e será com socos, facas, machim, boca bedjo, pá, enxada, picareta, numa busca desenfreada de ter um dia a dia cada vês melhor.
Na batalha vai se construído e sem medo de quem for que seja, nada vem de mãos beijadas, quem tomar, sabe que é uma faca de dois gumes, dão, e tira sempre a dobrar.
Os setenta e dois deputados da nação não podem, e nem devem ter medo dumas brigas na nossa A.N. Isto, mostra um pouco, quem somos, de onde viemos. E para onde vamos.
Na luta de bocas bedjos, na luta contra a seca, na luta do dia-a-dia deste míseros centavos também se constrói um pais.
Quem ki sabi mas conta midjor.
Viva o estado da Nação.