Brava: Master plan de turismo é o “guia maior”da planificação estratégica turística para a ilha até 2030 – edil
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, considerou nesta terça-feira que o master plan de turismo é o “guia maior” da planificação estratégica turística para a ilha de agora até 2030.
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, considerou nesta terça-feira que o master plan de turismo é o “guia maior” da planificação estratégica turística para a ilha de agora até 2030.
Estas considerações foram feitas à imprensa, no final de um workshop de socialização do master plan na ilha Brava, que já tem identificado, conforme informações avançadas pelos consultores, cerca 20 projectos prioritários.
Este workshop deu aos operadores locais a oportunidade de opinarem, de chamarem atenção para aspectos que não foram contemplados ou não estão devidamente amplificados no draft 0, para que ainda os consultores possam introduzi-las na versão final.
De acordo com o edil, é a primeira vez que se está a criar um master paln de desenvolvimento turístico por cada a ilha e a Brava está sendo contemplada, onde os consultores já elaboraram um draft 0, de um plano que “prevê” todas as acções de actividades e projectos que devem ser levados a cabo até 2030, para caminhar em relação ao “desenvolvimento turístico, com cabeça tronco e membro”.
Por seu turno, Pedro Lira, coordenador e especialista em planeamento turístico, explicou que este documento vai estruturar as acções para o desenvolvimento do turismo até 2030, e traz uma visão estratégica, que parte de uma escala macro, mas que vai até a determinação de projectos específicos que deverão ser implementados nos próximos anos para o desenvolvimento adequado do turismo.
Em relação à ilha Brava, a mesma fonte explicou que primeiro foram identificados os potenciais de melhoria dos atractivos que já são hoje mais difundidos, como o caso de Nova Sintra e Fajã d´Água, mas também potencializar os atractivos como a rede de miradouros, a rede de gastronomia, festividades e outros atractivos naturais que, ainda que secundários, possam ganhar mais espaço.
Já sobre a situação de imprevisibilidade e insegurança que rondam as pessoas que procuram a ilha como destino, no que tange ao transporte, Pedro Lira disse que esta é uma questão “básica e essencial”, que vai além do turismo, que tem a ver com a mobilidade das pessoas, economia, saúde, e precisa ser resolvida, pois, caso contrário, “não se vai obter o êxito necessário no turismo e nem vai ser possível obter todos os resultados que o master plan poderia trazer”.
Numa ilha onde a tendência da população é diminuir dia após dia, o consultor diz acreditar que com a melhoria do transporte, a economia vai se dinamizar através do turismo e que isso vai ajudar na retenção das pessoas que vão encontrar na ilha mais oportunidades do que encontram hoje e também rendimentos e qualidade de vida muito melhores.