Orçamento do Estado para 2021 aprovado na votação final global

Cidade da Praia, 11 Dez (Inforpress) – O parlamento aprovou hoje, na votação final global, a proposta de lei do Orçamento de Estado para 2021, com 38 votos a favor, do Movimento para Democracia (MpD – no poder).

Dec 12, 2020 - 11:13
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Orçamento do Estado para 2021 aprovado na votação final global

Cidade da Praia, 11 Dez (Inforpress) – O parlamento aprovou hoje, na votação final global, a proposta de lei do Orçamento de Estado para 2021, com 38 votos a favor, do Movimento para Democracia (MpD – no poder).

Todos os deputados da oposição, 22 do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) e três da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), votaram contra a proposta orçamental, a última da actual legislatura num valor global de 77.896 milhões de escudos, apresentada pelo Governo.

Na sua declaração de voto, o PAICV, representado pelo deputado José Maria Gomes da Veiga, disse que a sua bancada votou contra por considerar a proposta orçamental “despesista” e “irrealista”, que não corresponde às necessidades da população.

José Gomes da Veiga afirmou que o Orçamento irá servir ainda para pagar os custos de deslocações dos membros do Governo durante a campanha eleitoral para as legislativas que se avizinham.

Por seu turno, o deputado António Monteiro explicou que a UCID votou contra por entender que o orçamento irá “aumentar, consideravelmente, a dívida pública”, além de que “não irá beneficiar as empresas e as famílias”.

Este deputado referiu ainda que o Orçamento de Estado apresentado para 2021 contém “medidas eleitoralistas”, para “garantir algumas centenas de votos” nas legislativas previstas para Março do próximo ano.

Já o deputado Armindo Luz, do MpD, afirmou que Orçamento ora aprovado está “virado para as famílias mais pobres e afectadas pela covid-19”, criticando o “bloqueio” da oposição à proposta de aumento do tecto da dívida interna.

“Este é um orçamento que combina e que se ajusta aos desafios de Cabo Verde no plano sanitário, social e económico”, defendeu.

GSF/HF

Inforpress/Fim