Orfeão bravense organiza noite de serenata em várias localidades da ilha

O grupo musical Orfeão bravense leva uma serenata a várias localidades da ilha Brava com o objectivo é celebrar o Dia Nacional da Cultura e das Comunidades que se assinala hoje, 18 de Outubro.

Oct 18, 2024 - 09:35
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Orfeão bravense organiza noite de serenata em várias localidades da ilha
Esta informação foi avançada à Inforpress pela responsável do grupo, Fernanda Burgo, que explicou que o orfeão foi criado, principalmente, com o objectivo de promover a morna de Cabo Verde, em especial, a da Brava.
Fernanda Burgo sublinhou que todos os anos, na data em que se celebra o Dia Nacional da Cultura e das Comunidades, o grupo promove várias actividades e desta feita abrange várias localidades.
“Todos os anos para o dia da cultura costumamos fazer actividades diversas e este ano resolvemos alargar as actividades a outras comunidades, nomeadamente, Nossa Senhora do Monte, Mato e Furna”, informou.
A líder do orfeão ressaltou que na passada quarta-feira actuaram na localidade de Mato, mas também passaram em Nossa Senhora do Monte, onde levaram um pouco da cultura e esta quinta-feira, será na cidade de Nova Sintra.
Para hoje, dia dedicado à Cultura e às Comunidades cabo-verdianas, está agendada uma actuação, às 16:00 horas, em homenagem a um violinista bravense, conhecido por “Nhô Toco”, que, segundo a mesma, foi um grande músico da ilha e um dos primeiros elementos do grupo, mas que, entretanto, faleceu.
“Vamos homenageá-lo e, à noite, iremos encerrar as actividades do dia da cultura na localidade de Furna, com várias mornas que, de certeza, gostarão de ouvir”, frisou.
Conforme realçou a responsável, o dia 18, em que se comemora o dia Nacional da Cultura e das Comunidades, se torna ainda mais especial tendo em conta que é a data do nascimento de Eugénio Tavares, filho da ilha.
“Penso que é uma altura ideal para lhe fazermos uma homenagem, uma vez que as suas músicas deram um grande contributo para a elevação do mesmo a património mundial. Estamos a tentar reviver a morna de antigamente, embora acredite que não conseguiremos fazer da mesma forma, mas estamos a dar o nosso máximo para não deixar morrer a tradição, nesta ilha”, concluiu.