PAICV na Ilha Brava volta a carga, acusando o Presidente da Câmara de compadrio e nepotismo
Nova Sintra, 16 de Fevereiro de 2024 (Bravanews) - O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) na ilha Brava intensificou suas críticas ao Presidente da Câmara Municipal, Francisco Tavares, acusando-o de compadrio, clientelismo, nepotismo e gestão danosa. Carlinhos Martins, líder local do PAICV, alega que Tavares está favorecendo seu compadre, Ideal Louro, com contratos de obras sem concurso público, em uma empresa que teria surgido repentinamente.
Segundo Martins, a empresa em questão teria sido criada de forma suspeita, sem histórico prévio no sector, levantando dúvidas sobre a transparência dos processos de contratação da Câmara Municipal. Ele também apontou para o alegado favorecimento de familiares e amigos próximos do Presidente, em detrimento de empresas locais estabelecidas.
Num video anterior Francisco Tavares teria refutado todas as acusações, defendendo a legalidade de suas ações e destacando a importância das obras realizadas para o desenvolvimento da ilha. A situação gerou controvérsia na comunidade, com alguns residentes expressando apoio à gestão da câmara e outros exigindo uma investigação mais aprofundada sobre as alegações do PAICV.
A polêmica em torno das acusações do PAICV contra o Presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, ganhou novo impulso com a divulgação de um vídeo nas redes sociais. Nas imagens, Carlinhos Martins, líder local do partido, reforça as acusações de compadrio, clientelismo, nepotismo e gestão danosa, apontando especificamente para a alegada preferência dada a Ideal Louro, compadre de Tavares, em contratos de obras.
O vídeo, que está se tornando viral, mostra Martins apresentando documentos e evidências que, segundo ele, comprovam as irregularidades na gestão da Câmara Municipal. As imagens têm gerado debate acalorado entre apoiadores e críticos do Presidente da Câmara, com muitos exigindo uma investigação imediata por parte das autoridades competentes.
Até o momento, Francisco Tavares não se pronunciou especificamente sobre o vídeo, mas reiterou sua posição de que todas as acções da câmara estão de acordo com a lei e visam o benefício da população da ilha Brava.
As autoridades locais ainda não se manifestaram sobre a possibilidade de investigar as alegações feitas pelo PAICV.