Petição contra “Estádio Nacional Pelé” ultrapassa as mil assinaturas

A petição online, lançada por um grupo da sociedade civil, denominado Voz do Povo, já ultrapassa as mil assinaturas. A iniciativa insurge-se contra a decisão do Governo em atribuir o nome do ex-jogador brasileiro, Pelé, ao Estádio Nacional, em Monte Vaca.

Jan 6, 2023 - 21:39
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Petição contra “Estádio Nacional Pelé” ultrapassa as mil assinaturas

A petição online, lançada por um grupo da sociedade civil, denominado Voz do Povo, já ultrapassa as mil assinaturas. A iniciativa insurge-se contra a decisão do Governo em atribuir o nome do ex-jogador brasileiro, Pelé, ao Estádio Nacional, em Monte Vaca.

A petição surge após o primeiro-ministro anunciar, nas redes sociais, que propôs à FIFA a atribuição do nome do jogador Edson Arantes Nascimento “Pelé” ao Estádio Nacional de Cabo Verde.

Para os promotores, Ulisses Correia e Silva não quer mais do que “ganhar visibilidade internacional a qualquer custo e de uma forma que passa por cima das vontades daqueles que ele representa”.

Fifa que deve financiar novo estádio para levar nome de Pelé

O mesmo defende que deve ser a FIFA a financiar um novo estádio para batizar com o nome de Pelé, reconhecendo a “grandeza” do ícone do futebol brasileiro e mundial.

“Se este (PM) quer Cabo Verde visível internacionalmente, que seja pelo mérito das nossas próprias coisas e da boa governança, não por atos emotivos e imaturos”, rematou.

FIFA agradece Cabo Verde

De recordar que Cabo Verde, na pessoa do seu primeiro-ministro, foi o primeiro país a manifestar a intenção de associar o nome de Pelé a um estádio de futebol e o único até agora a ousar atribuir este nome ao seu único estádio nacional.

Na sequência do anúncio, feito por Ulisses Correia e Silva, na quarta-feira, o presidente da FIFA também veio a público, através da sua conta do Instagram, para agradecer a Cabo Verde, ao seu primeiro-ministro e à Federação cabo-verdiana de Futebol.

Entretanto, conforme ficou claro pelas declarações do presidente da FCF, o mesmo só soube da decisão do governo pelas redes sociais, assim como os restantes cabo-verdianos.